A secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Mayra PinheiroAnderson Riedel/Presidência da República
'Capitã Cloroquina' inclui no currículo participação em atos antidemocráticos
Mayra Pinheiro incluiu participação na seção de 'produção técnica' de seu currículo na plataforma Lattes
Brasília - A secretária do Ministério da Saúde Mayra Pinheiro, também conhecida como Capitã Cloroquina, incluiu em seu currículo acadêmico a participação nos atos antidemocráticos realizados no dia 7 de setembro do ano passado.
A participação da secretária foi incluida na seção de "produção técnica" de seu currículo na plataforma Lattes, site que reúne dados sobre cientistas e grupos de pesquisa brasileiros e que está ligado ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Na época dos protestos, Mayra Pinheiro chegou a fazer mais de 20 publicações no Instagram defendendo as manifestações a favor de Bolsonaro. Ela também chegou a prestar depoimento na CPI da Covid e confesou que que o Ministério da Saúde recomendou o uso da cloroquina para tratar a covid-19 mesmo sem ter comprovação científica da eficácia do medicamento.
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