juíza é encontrada morta dentro de carro no ParáReprodução
Ao se deparar com a cena, o magistrado teria levado o carro com o corpo dentro à delegacia. Em depoimento à polícia, ele declarou que teve uma briga com a esposa na noite anterior e que ela teria saído de casa afirmando que iria viajar. De manhã, quando estava saindo de casa, ele não teria encontrado as chaves do carro e usou a reserva. Quando chegou no estacionamento do prédio, encontrou a esposa morta dentro do seu carro. O juiz alega que Mônica usou a arma que ele costumava guardar no carro para se matar.
Os peritos, que realizaram seu trabalho no estacionamento da delegacia, encontraram o corpo no banco do passageiro, mas não confirmaram se ele já estava nesse local quando o marido o encontrou. Uma outra perícia no estacionamento onde a juíza foi encontrada e no apartamento do seu marido deve ser realizada em breve. O juiz passará por exame balístico para saber se há vestígio de pólvora em suas mãos.
Mônica Maria Andrade Figueiredo de Oliveira era da Paraíba, mas atuava como juíza no Rio Grande do Norte. Segundo sua família, ela costumava viajar ao Pará com frequência, pois o marido trabalhava no estado. A juíza também era prima da vereadora Ivonete Ludgério (PSD), de Campina Grande, Paraíba.
O caso é investigado pela Divisão de Homicídios, que, segundo a polícia civil, "está adotando todas as medidas cabíveis para a elucidação do ocorrido".
Versão do condomínio
A administração do condomínio Rio Miño, onde o juiz alega ter encontrado o corpo, negou que Mônica tenha morrido no local. Conforme apurado pelo jornal O Liberal, de Belém, a administração afirma que o magistrado não mora mais no prédio há pelo menos cinco anos e que não há nenhum registro da entrada dele no condomínio.
A administração também afirmou que ninguém no local conheceu a juíza e que nenhuma ocorrência, como barulhos e brigas, foi registrada.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.