Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de MoraesDivulgação

Nesta quarta-feira (18), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes concedeu mais 10 dias para a Polícia Federal elaborar um relatório sobre as mensagens incluídas no inquérito que investiga a divulgação de dados supostamente sigilosos pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).

A decisão de Moraes atende a uma solicitação da própria PF, que pediu que o prazo fosse prolongado. No início deste mês, o ministro havia dado 15 dias para a PF fazer o relatório analisando o material que obteve com a quebra de sigilo telemático.
"Defiro o requerimento da Polícia Federal de dilação de prazo, por 10 (dez) dias, para integral cumprimento do despacho proferido em 2/5/2022", disse ele.
Em fevereiro, o procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu o arquivamento do caso , mas Moraes pondera o novo relatório é "essencial para a completa análise dos elementos de prova pela Procuradoria-Geral da República".
"Oficie-se à autoridade policial, Delegado de Polícia Federal Fábio Alvarez Shor, para que encaminhe aos autos, no prazo de 15 (quinze) dias, relatório minucioso de análise de todo o material colhido a partir da determinação da quebra de sigilo telemático, preservado o sigilo das informações", decidiu Moraes à época.