O presidente Jair Bolsonaro (PL) sobrevoou de helicóptero as regiões mais castigadas pelas chuvas no RecifeAFP
Bolsonaro conversa com Lira sobre ajuda para Alagoas, castigada pela chuva
Aliado do chefe do Executivo, o presidente da Câmara negocia um possível aporte com o governo federal para auxiliar municípios atingidos
Recife - O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta segunda-feira, 30, que conversou com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), sobre possível ajuda do governo federal para Alagoas, devido às chuvas que atingem a região. No Recife, o número de vítimas fatais das chuvas subiu para 91, de acordo com atualização realizada pelo Corpo de Bombeiros no final desta manhã.
"Em Alagoas, nós procuramos o Arthur Lira, presidente da Câmara, que é de lá. Foi bem menos grave, algumas poucas mortes, mas menos grave do que Pernambuco, mas estamos à disposição para colaborar com qualquer Estado que, por ventura, nos solicite ajuda", afirmou Bolsonaro, durante entrevista ao programa Brasil Urgente, da Band.
Bolsonaro voltou a dizer que lamenta a tragédia em Pernambuco, como fez em coletiva de imprensa nesta manhã, após sobrevoar áreas alagadas em Recife. "Em grande parte nós somos responsáveis, nós, políticos, mas a população poderia colaborar também evitando, sabendo da dificuldade de construir sua residência em locais que, sabidamente, é provável, havendo uma precipitação, a tragédia se fazer presente", declarou.
O presidente ressaltou que as Forças Armadas estão prontas para atuar na logística das regiões atingidas pelos temporais e disse que os militares "sempre estiveram ao lado do povo". Ele também voltou a dizer que o governo vai liberar a concessão de créditos sem incidência de juros a inscritos do Benefício de Prestação Continuada (BPC) atingidos pelas fortes chuvas em Pernambuco.
Além disso, a Caixa vai liberar o saldo do FGTS em até cinco dias para os municípios atingidos por chuvas, desde que solicitado pelos respectivos governos, e anunciou a concessão de mais crédito aos atingidos pela catástrofe, com até seis meses de carência.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.