Operação da PF apreende armas adquiridas por meio de documentação fraudadaPolícia Federal - divulgação
PF deflagra operação contra fraudes na compra de armas no Piauí
Agentes federais foram aos endereços dos investigados para prender preventivamente a despachante responsável pelas irregularidades identificadas
A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta segunda-feira, dia 1º, a segunda fase de uma operação para apurar fraudes em processos administrativos para aquisição de armas de fogo, pela superintendência de PF no Piauí. Os policiais cumprem um mandado de prisão preventiva, 11 mandados de busca e apreensão e quatro mandados de afastamento das funções, em Teresina e Caxias (MA).
Batizada de Restituere, a primeira fase da operação foi deflagrada em setembro de 2021, quando foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão em Teresina. Nesta segunda-feira, os agentes federais foram aos endereços dos investigados com o objetivo de prender preventivamente a despachante responsável pelas fraudes administrativas constatadas.
Os policiais também realizam busca para apreensão das armas de fogo adquiridas ilegalmente com base em documentos falsificados. Já os mandados para os afastamentos das funções dizem respeito a um contador, dois instrutores de tiro e uma funcionária terceirizada.
"Os suspeitos poderão responder pelos crimes de falsificação e uso de documentos falsos, corrupção ativa e passiva, além de posse ou porte ilegal de arma de fogo descrito no Estatuto do Desarmamento e associação criminosa", informou a PF.
De acordo com a PF, o nome da operação, significa “restituir por inteiro” e “devolver a coisa no seu estado primitivo”, pois o objetivo principal das investigações é recuperar as armas adquiridas por meio fraudulento.
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