Publicação viralizou e já possui mais de 1,2 milhão de vizualizações e 86 mil curtidasReprodução: redes sociais

Uma criança viralizou nas redes sociais após recortar notas do dinheiro dos pais para fazer uma atividade escolar, em Minas Gerais. A maneira diferente de responder ao exercício apavorou a mãe, que publicou o vídeo na segunda-feira, 7, contando que o tema do trabalho era: "seres vivos que precisam de água para sobreviver". De acordo com ela, era necessário retirar as imagens de revistas ou jornais, mas a criança cortou notas de R$ 2, R$ 10, R$ 50 e R$ 100. 
A publicação já possui mais de 1,2 milhão de visualizações e 86 mil curtidas. No vídeo, mesmo apavorada, ela brincou com a situação e escreveu na legenda "Socorro, Deus". "Eis que a criança tem um 'para casa' para fazer: 'corte animais de revistas ou de jornais que precisam de água para sobreviver'. Ele cortou. Quem não vai sobreviver é ele, depois que o pai dele ver o que ele cortou".
Nos comentários, as pessoas reagiram com ironia e brincadeira ao conteúdo dizendo que gostariam de ver a correção da professora sobre a atividade. "Eu só queria ver a correção da professora", escreveu uma usuária. "Atividade de milhões", disse outra internauta. "Esse sim tem um trabalho de valor", brincou. Já outros usuários da plataforma indicaram que a mulher poderia levar as cédulas ao banco, para que fossem trocadas. 
Cédulas podem perder o valor
A sugestão de trocar as cédulas do banco é válida até um certo ponto. As notas de real que forem rasgadas, manchadas ou rabiscadas podem ser trocadas, dependendo da proporção do dano. 
Segundo o Código Civil Brasileiro, no caso das notas recortadas, se mais da metade do tamanho original estiver faltando, as cédulas acabam perdendo o valor. O documento também esclarece que quando o dinheiro sai do banco, não é mais de propriedade do Tesouro Nacional e, por isso, caso seja danificado, deixa de ter valor.
No caso das notas marcadas com rabiscos, o valor é válido apenas para depósito, pagamento ou troca em bancos. Neste caso, elas são trocadas pelo valor integral, e, depois, devem ser destruídas.
É recomendado que as notas não sejam rasuradas com riscos, escritas ou grampos, e nem que sejam amassadas e rasgadas. Assim, é possível evitar gastos públicos e reduzir o impacto ambiental.