Futuro ministro da Justiça avalia que ordem pública está preservada Valter Campanato/Agência Brasil
Botijões de gás são espalhados nas ruas de Brasília durante protesto.#ODia
— Jornal O Dia (@jornalodia) December 13, 2022
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A extrema-direita bolsonarista ultrapassou faz tempo o limite da política. Política é feita com ideias.
— Maria do Rosário (@mariadorosario) December 13, 2022
O que acontece essa noite em Brasília são atos terroristas organizados.
Inaceitável.
A escalada da violência tem q acabar ja pela união de todas as instituições. pic.twitter.com/OUGOYMBSvz
"Estamos trabalhando há algumas semanas em parceria com o governo do Distrito Federal e quero agradecer ao governador que tem mantido contatos diários conosco, visando a garantir a máxima proteção da ordem pública. O mais importante é que o trabalho conjunto está apto a garantir a segurança do presidente e a ordem pública na capital do País", garantiu Dino.
Segundo o futuro ministro, as respostas do poder público estão sendo adequadas. Ele disse que a deflagração dos atos criminosos ocorreu após a prisão de um indígena, pela Polícia Federal.
"A diplomação ocorreu como manda a lei, sem nenhum tipo de obstáculo, sem intercorrência. Lula está apto a exercer seu cargo a partir de 1.° de janeiro", disse o futuro ministro, que classificou o ato como sendo de responsabilidade de um "grupo pequeno".
Para Dino, o governador do Distrito Federal Ibaneis Rocha (MDB) garantiu que a ordem pública na capital do país está preservada. "Governador Ibaneis garantiu cabalmente que haverá todo o efetivo necessário para que não se repitam essas ocorrências", disse Dino. O futuro ministro disse que conversou cinco vezes com o governador, mas nenhuma com representantes do atual Ministério da Justiça.
O futuro titular da Justiça afirmou que "não há nenhuma hipótese de haver passos atrás na garantia de lei e da ordem pública em razão de violência". Dino destacou que Lula e sua equipe estão "tranquilos", mas que agirão com firmeza, inclusive nas investigações.
Flávio Dino declarou que as manifestações golpistas não surtirão efeito e classificou eles como derrotados. "Lembremos, hoje (ontem) houve a diplomação do presidente Lula. Nós não podemos neste momento achar que há vitória daqueles que querem o caos. O sentido principal da nossa mensagem é essa", afirmou. "Há infelizmente pessoas desejando o caos, antidemocráticas, ilegais? Sim, há, mas essas pessoas não venceram e não vencerão amanhã", completou.
O secretário da Segurança Pública do Distrito Federal, Julio Danilo, disse não ter informações sobre a quantidade de pessoas presas. Ele afirmou que algumas das pessoas que participaram dos atos de vandalismo estão acampadas no QG do Exército. Segundo o secretário, por conta do que ocorreu, será preciso "reavaliar" a permanência do acampamento no local. Ele admitiu, no entanto, que não tem ingerência sobre a área em frente ao Comando do Exército por se tratar de uma região militar.
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