Bolsonaro é investigado por ter interferido na autonomia da Polícia Federal após denúncia de Sergio Moro, ex-ministro da Justiça na época Marcos Corrêa/PR - 24.04.20

Brasília - O PSOL pediu ao Supremo Tribunal Federal que as redes sociais do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) sejam retiradas do ar. O partido alega que o antigo chefe do Executivo federal tem incentivado atos golpistas e terroristas, como os que aconteceram em Brasília no último domingo (8).
Os psolistas também querem quebra de sigilo telefônico e telemático, busca e apreensão de provas e documentos para que não ocorra nenhuma destruição ou ocultação de indícios criminosos, apreensão do passaporte e prisão preventiva de Bolsonaro, além da suspensão das redes sociais.
O documento entregue para o Supremo foi assinado por vários parlamentares da legenda, como Guilherme Boulos, Ivan Valente, Sâmia Bomfim, entre outros.
A ação do PSOL não foi por acaso. Na última terça (10), o ex-presidente publicou um texto dizendo que Lula não foi eleito pela população brasileira, mas sim por ministros do STF e do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). A mensagem rapidamente viralizou nas redes sociais e foi deletada horas depois.
A postagem também questionou a credibilidade das urnas eletrônicas e o processo eleitoral brasileiro. Só que as urnas são seguras e passaram por auditorias e não há nenhum registro de fraude desde que surgiu o voto eletrônico, em 1996.
Bolsonaro recebe alta de hospital
Na noite de ontem, Bolsonaro voltou à mansão onde está hospedado, na Flórida, nos EUA, após receber alta do hospitalar.
O ex-mandatário foi levado ao hospital americano após sentir um "desconforto abdominal", informou Michelle Bolsonaro em uma publicação nas redes sociais.
Bolsonaro está hospedado nos Estados Unidos desde o dia 30 de dezembro, véspera de deixar o governo, ele embarcou para Orlando e nãoo entregou a faixa presidencial ao atual chefe do Executivo,  Luiz Inácio Lula da Silva (PT).