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Novo comandante do Exército faz pedido a Lula e ao PT

Paiva apresentou medidas para que ocorra uma pacificação entre o governo Lula e as Forças Armadas

General quer acabar com ideia de que militares são defensores de determinado grupo políticoRicardo Stuckert

Brasília - O general Tomás Paiva, novo comandante do Exército, já apresentou algumas medidas que defenderá para que ocorra uma pacificação entre o governo Lula e as Forças Armadas. Um dos pedidos feitos por ele é que o presidente da República e o PT demonstrem confiar nos militares.

Na avaliação de Paiva, um dos motivos para que os membros das Forças Armadas não estejam satisfeitos com os petistas é a maneira em que militantes da sigla estão falando das três instituições. Para que se tenha uma bandeira branca real e não artificial, o general pediu que o governo federal se coloque ao lado dos militares.

Porém, o novo comandante do Exército recebeu uma cobrança. O ministro da Defesa, José Múcio, evidenciou que Lula não quer apaziguar a situação de quem participou dos atos golpistas. O presidente da República determinou que sejam punidos quem, de alguma forma, se envolveu nos manifestos antidemocráticos.

Tomás Paiva concordou com a solicitação e avisou que trabalhará para punir quem se colocou contra a Constituição Federal. Ele tem certeza que, se as duas partes tomarem ações para encontrar o meio termo, as Forças Armadas e o governo Lula conseguirão caminhar lado a lado em paz.

O general trabalhará internamente para esvaziar o discurso de que os militares fazem parte de um projeto de poder. O novo comandante do Exército defenderá que as Forças Armadas são instituições do estado e devem defender a soberania do país e a Constituição.

Ele quer eliminar qualquer resquício de que os militares são defensores de um determinado grupo político. “Ele defenderá o estado democrático de direito e ponto final”, resumiu um dos interlocutores de Tomás Paiva.

José Múcio aprovou discurso
O ministro da Defesa é quem está mais preocupado com a situação entre as Forças Armadas e o governo Lula. Ele mudou o comportamento após receber uma bronca de Lula.

Com as propostas apresentadas por Tomás Paiva, Múcio ficou aliviado. Ele também é defensor que o governo faça sinalizações para as Forças Armadas com o objetivo de promover a paz entre ambos.
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Novo comandante do Exército faz pedido a Lula e ao PT | Brasil | O Dia
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Novo comandante do Exército faz pedido a Lula e ao PT

Paiva apresentou medidas para que ocorra uma pacificação entre o governo Lula e as Forças Armadas

General quer acabar com ideia de que militares são defensores de determinado grupo políticoRicardo Stuckert

Brasília - O general Tomás Paiva, novo comandante do Exército, já apresentou algumas medidas que defenderá para que ocorra uma pacificação entre o governo Lula e as Forças Armadas. Um dos pedidos feitos por ele é que o presidente da República e o PT demonstrem confiar nos militares.

Na avaliação de Paiva, um dos motivos para que os membros das Forças Armadas não estejam satisfeitos com os petistas é a maneira em que militantes da sigla estão falando das três instituições. Para que se tenha uma bandeira branca real e não artificial, o general pediu que o governo federal se coloque ao lado dos militares.

Porém, o novo comandante do Exército recebeu uma cobrança. O ministro da Defesa, José Múcio, evidenciou que Lula não quer apaziguar a situação de quem participou dos atos golpistas. O presidente da República determinou que sejam punidos quem, de alguma forma, se envolveu nos manifestos antidemocráticos.

Tomás Paiva concordou com a solicitação e avisou que trabalhará para punir quem se colocou contra a Constituição Federal. Ele tem certeza que, se as duas partes tomarem ações para encontrar o meio termo, as Forças Armadas e o governo Lula conseguirão caminhar lado a lado em paz.

O general trabalhará internamente para esvaziar o discurso de que os militares fazem parte de um projeto de poder. O novo comandante do Exército defenderá que as Forças Armadas são instituições do estado e devem defender a soberania do país e a Constituição.

Ele quer eliminar qualquer resquício de que os militares são defensores de um determinado grupo político. “Ele defenderá o estado democrático de direito e ponto final”, resumiu um dos interlocutores de Tomás Paiva.

José Múcio aprovou discurso
O ministro da Defesa é quem está mais preocupado com a situação entre as Forças Armadas e o governo Lula. Ele mudou o comportamento após receber uma bronca de Lula.

Com as propostas apresentadas por Tomás Paiva, Múcio ficou aliviado. Ele também é defensor que o governo faça sinalizações para as Forças Armadas com o objetivo de promover a paz entre ambos.
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