Quarto suspeito de chacina no DF se entrega a polícia Polícia Civil DF/ Divulgação
Na terça, a Polícia Militar apreendeu um adolescente de 17 anos suspeito de colaborar com o crime. Ele foi liberado após prestar depoimento.
Aos policiais, o jovem admitiu ter recebido R$ 2 mil para colaborar com os criminosos. Ele ainda disse que outros R$ 3 mil seriam depositados posteriormente.
Ele confirmou que esteve no cativeiro onde as vítimas foram mantidas.
Além dos dois suspeitos detidos nesta semana, Horácio Carlos Ferreira Barbosa, de 49 anos, Gideon Batista de Menezes, de 55 anos, e Fabrício Silva Canhedo, de 34 anos, foram presos.
Segundo os agentes, no local que foi usado como cativeiro, em Planaltina , os policiais encontraram um "cheiro forte" em alguns pontos do terreno.
O corpo de Elizamar também já foi identificado, junto com os três filhos — Gabriel, de 7 anos, e Rafael e Rafaela, de 6 anos — eles foram encontrados carbonizados dentro no carro da cabeleireira na cidade de Cristalina, em Goiás.
A cabeleireira e mais nove pessoas desapareceram entre os dias 12 e 13 de janeiro de 2023. Sete corpos já foram encontrados, cinco deles foram identificados e outras cinco pessoas ainda estão desaparecidas, entre eles, o marido de Elizamar, Thiago Gabriel Belchior.
Nos últimos dias, a polícia encontrou dois corpos de mulheres em Unaí, Minas Gerais. Os agentes acreditam ser da da sogra de Elizamar, Renata Juliene Belchior, de 52 anos, e da cunhada da cabeleireira, Gabriela Belchior, de 24 anos. No entanto, ainda não houve uma confirmação.
Desaparecidos em chacina no Distrito Federal
- O marido de Elizamar, Thiago Gabriel Belchior, de 30 anos;
- A sogra de Elizamar, Renata Juliene Belchior, de 52 anos;
- A cunhada de Elizamar, Gabriela Belchior, de 24 anos;
- A ex-mulher de Marcos Antônio, Cláudia Regina Marques de Oliveira;
- A filha de Marcos e Regina, Ana Beatriz Marques de Oliveira;
Horácio foi quem disse também que Thiago, Marcos Antônio e a "segunda família dele" – Cláudia e Ana Beatriz – teriam ido embora de Brasília depois da chacina.
"Elas teriam saído do DF para viver uma nova vida", conta o delegado Ricardo Viana, com base no depoimento do preso .
As polícias do DF, de Minas Gerais e de Goiás continuam as investigações.
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