Família ainda não deu detalhes do velório e como o corpo será levado para ManausDivulgação

O Amazonino Mendes (Cidadania) morreu neste domingo, 12, aos 83 anos. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e vários outros políticos homenagearam ao ex-governador do Amazonas.

“Amazonino Mendes tinha gosto e vocação política, governando o estado do Amazonas quatro vezes, representando-o no Senado, e sendo também prefeito três vezes de Manaus”, escreveu o petista.


Wilson Lima (União Brasil-AM), atual governador do estado, também homenageou seu adversário político. Ele destacou que fez críticas aos governos de Amazonino, mas reconheceu que se tratava de uma das maiores lideranças políticas do Amazonas.

“Entrei para a política fazendo críticas e buscando, em grande parte das vezes, sempre ser um contraponto ao que ele e seu grupo político foram e representaram para o nosso Estado. Mas uma coisa é inegável: Amazonino foi um dos maiores líderes políticos da história do Amazonas”, comentou.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), também usou as redes sociais para se solidarizar com a família do ex-governador.

“Amazonino caracterizou a sua vida pública por diversas iniciativas que proporcionaram um vigoroso crescimento econômico e social do Amazonas. Presto meus sentimentos aos familiares, aos amigos e aos admiradores”, escreveu.


Os ministros Wellington Dias (PT-PI) e Carlos Lupi (PDT-RJ) elogiaram a trajetória política do ex-governador.

“Recebi com tristeza a notícia da morte do ex-Governador do Amazonas, Amazonino Mendes. Estivemos juntos em momentos em que ele foi governador e sei da sua paixão pelo povo do seu Estado. Forças de Deus para família, amigos e todos os amazonenses”, falou Dias.

“O povo do Amazonas perdeu hoje um dos seus mais vitoriosos políticos, Amazonino Mendes. Prefeito de Manaus e Governador pelo PDT, nos honrou com sua trajetória de vida pública em favor dos menos favorecidos. Deus o Acolha e conforte seus familiares”, manifestou-se Lupi no Twitter.

Amazonino Mendes
Amazonino foi internado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, no dia 25 de dezembro de 2022. O quadro de saúde dele estava piorando ao longo dos últimos anos. Durante a campanha do ano passado, ele não teve uma agenda cheia e evitou participar de grandes mobilizações no interior.

Após a eleição, ele foi internado para se recuperar de uma inflamação no intestino grosso e uma pneumonia, mas recebeu alta no dia 6 de dezembro. No dia 18, ele passou por uma consulta médica e recebeu a orientação de permanecer em São Paulo. Dias depois, ele retornou para o hospital e ficou por lá por 48 dias.

A família ainda não deu detalhes do velório e como o corpo será levado para Manaus, onde deve ser velado e sepultado. Ele deixa três filhos.