Bloco das Trepadeiras estreia no carnaval de BrasíliaJoédon Alves/ Agencia Brasil
“Eu entendi muito de sororidade vendo o Bloco das Trepadeiras. Além da gente estar juntas, se tem uma mulher passando mal, a gente gruda nela. Se a gente vê que tem uma mulher indo fazer xixi sozinha, a gente cola e vai junto. Temos uma educação sobre o que é carnaval e sobre o que é ser mulher.”
A jornalista Karol Diniz, de 39 anos, é amiga de Nanda e ajudou a organizar o Bloco das Trepadeiras em Brasília. Ela lembrou que a proposta é que as foliãs, cada qual com a sua nomenclatura de planta, saiam na frente dos demais blocos de rua e “trepem” em árvores e marquises do bairro, se posicionando para a passagem do cortejo.
“Eu nasci em Brasília e vi essa cultura brasiliense sendo formada. Uma cultura de carnaval de rua. Então hoje a gente está na rua. É lindo ver os bloquinhos e as tradições de outros carnavais virem pra cá. Somos essa cidade de braços abertos pra pessoas de cidades e estados diferentes.”
A também jornalista Noeli Nobre, de 43 anos, decidiu aderir à proposta do Bloco das Trepadeiras no carnaval de Brasília este ano. A planta escolhida foi a estrelícia, também conhecida como ave do paraíso por sua semelhança com um pássaro. Com uma pluma na cabeça e biquíni com temática de folhas, ela demonstrou animação com a estreia.
O bloco das trepadeiras saiu junto com os blocos Charretinha do Forró (infantil) e Tropicaos.
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