Diretora do Me Too Brasil é ameaçada de morteArquivo/Agencia Brasil
Luanda Pires, também advogada, informou que procurou a polícia, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o Instituto Marielle Franco para pedir a investigação da denúncia, acompanhamento do caso e proteção pessoal. Ela recebeu um e-mail anônimo com uma mensagem informando que um dos acusados de crimes sexuais denunciados pelas vítimas ao Me Too Brasil "está querendo te matar e vendo meios para isso".
Em nota publicada em seu site, a ONG confirmou e afirmou que repudia as ameaças à diretora da entidade.
“É absurdo, revoltante e aterrorizante que as defensoras de mulheres sejam atingidas pela mesma violência machista e misógina que acomete as vítimas. Não bastando a subnotificação das denúncias de agressões contra as mulheres e a desconfiança contra as denunciantes no sistema Judiciário, nos deparamos ainda com a violência contra as defensoras das vítimas.
A organização, que desde o início das ameaças desenvolveu e tem aprimorado um protocolo de segurança para colaboradoras, voluntárias e diretoras, tem acompanhado o caso junto com outras instituições e presta suporte para a Diretora da organização.
O Me Too Brasil segue acompanhando o caso com grande preocupação e reforça a importância de se buscar a garantia real de segurança das defensoras das mulheres”.
#MeToo
Um dos casos em andamento, iniciado pelo Me Too Brasil, é contra o juiz do trabalho e professor de cursinho preparatório Marcos Scalercio. O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2) aprovou a abertura de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para apurar as denúncias de assédio sexual que o envolvem.
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