Ex-presidente Jair Bolsonaro disse que pagaria para poder ter as armas, mas prefere não criar polêmicaDivulgação/Polícia Federal

A Polícia Federal confirmou, na tarde desta sexta-feira (24), que a defesa de Jair Bolsonaro entregou as armas que o ex-presidente trouxe da Árábia Saudita em 2019. Os itens foram entregues pelo advogado Paulo Cunha Bueno.

"Os armamentos (um fuzil da marca Caracal, modelo CAR 816, calibre 5,56 e uma pistola da mesma marca, modelo 1911, calibre 9x19mm) serão periciados, acautelados e permanecerão à disposição do TCU", informou a corporação em nota.

O ex-chefe do Executivo disse, na última quinta-feira (23), que devolveria o fuzil e a pistola recebidos como presente de autoridades árabes “com dor no coração”.

Devolução de joias
Também nesta sexta-feira, a defesa do ex-presidente devolveu as joias que ele tinha recebido do governo da Arábia Saudita. O pacote foi entregue à agência de penhores da Caixa Econômica Federal, em Brasília.

A caixa de joias que estava no acervo pessoal de Bolsonaro conta com um rosário islâmico, um relógio, uma caneta feita de ouro, abotoaduras e um anel. Um outro pacote de joias está retido na Receita Federal, conta com anel, colar, relógio e brincos de diamantes e equivale a cerca de R$ 16,5 milhões.

Os advogados de Bolsonaro tinham consultado o TCU em duas oportunidades nesta semana para saber o local e a data exata para a entrega tanto das joias sauditas, como das armas trazidas dos Emirados Árabes.