"Estamos esgotados, os pensamentos repetem aqueles momentos terríveis, os choros, o desespero de cada professora e criança", pontuou a postagem do Centro de Educação Infantil (CEI) Cantinho do Bom Pastor.
Também foi dito pela unidade de ensino que jamais imaginaram ou se preparam para uma "tragédia dessas", pedindo que continuem orando pelas crianças, suas famílias, professoras e equipe de trabalho. "para que a nossa dor alivie e se transforme em forças. Precisamos muito dessa corrente de orações".
O texto é assinado pela professora Alconides Ferreira de Sena, que ressalta ainda que famílias e funcionários ainda "buscam forças nos abraços e orações". "Estamos vivendo um momento de muita dor, que não parece ter fim".
Ataque
O atentado foi realizado por um homem, de 25 anos, na quarta-feira, 5,, que se entregou para a polícia e está sendo investigado. As vítimas fatais tinham entre 5 e 7 anos de idade. Além disso, outras quatro crianças ficaram feridas — todas já receberam alta. Cerca de 40 crianças estariam usando o parquinho da creche no momento da invasão.
Em coletiva de imprensa, o delegado Ulisses Gabriel, responsável pela investigação do ataque à creche em Blumenau, afirmou que o autor do crime já teve quatro passagens pela polícia. Agora, ele teve a prisão preventiva decretada pela Justiça.
Segundo a Polícia Militar (PM), o homem invadiu a creche com uma machadinha e atacou as crianças "aleatóriamente". Quando percebeu que as professoras começaram a defender os alunos, ele pulou o muro e depois se entregou no Batalhão da PM.
"Elas estavam brincando no parquinho quando o agressor começou a desferir golpes, de forma aleatória. (...) Quando se entregou, ele não disse nada, se manteve calado. Nós prontamente efetuamos a prisão dele e encaminhamos para a Polícia Civil", disse o comandante do batalhão Márcio Alberto Filippi.
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