ataque aconteceu na Escola Estadual Doutor Marcos Aurélio,em Santa Tereza de GoiásReprodução Twitter

Goiania - Um aluno de 13 anos entrou armado com uma faca na escola pública onde estuda e usou a arma para ferir duas estudantes, nesta terça-feira, em Santa Tereza de Goiás. O agressor foi contido por uma professora, que não ficou ferida. As duas alunas foram levadas para um hospital com ferimentos leves. O adolescente foi apreendido e colocado à disposição da Justiça.
O ataque aconteceu por volta das 8 horas, na Escola Estadual Doutor Marcos Aurélio, localizada na região central da cidade. O adolescente passou pela portaria levando uma faca. No interior do estabelecimento, ele sacou a arma e avançou contra outros alunos. Uma professora conseguiu conter o agressor até a chegada da Polícia Militar.

Em nota, o governo de Goiás informou que o aluno que promoveu o ataque não tem histórico de violência na comunidade escolar. Também não foi revelado o que o teria motivado a atacar as colegas de escola.
Outro caso no Amazonas
Na última segunda-feira (10), outro caso de violência aconteceu no Amazonas. Os pais de adolescentes envolvidos na ação, em uma escola particular na zona sul de Manaus, foram chamados imediatamente até o colégio, e os estudantes feridos foram socorridos.

O Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino particular do Amazonas recomendou o reforço na segurança das escolas, além de medidas como campanhas de conscientização sobre bullying e cyberbullying; e a abertura de canais para denúncias anônimas, em contato com autoridades de segurança do estado.

O Colégio Adventista de Manaus, onde aconteceu a ação nessa segunda-feira, informou que acionou as autoridades e prestou atendimento médico aos dois estudantes e à funcionária. Todos passam bem. A escola também informou que presta apoio às famílias, informações às autoridades e que vai tomar medidas administrativas em relação ao agressor.

O governo do Amazonas anunciou, ainda na segunda-feira, a criação de um Comitê Interinstitucional de Proteção, Monitoramento, Guarda e Segurança Escolar, para atuar nas escolas públicas estaduais monitorando ameaças.

Só no último final de semana, o Ministério da Justiça identificou mais de 500 perfis nas redes sociais com apologia à violência nas escolas.

Nessa segunda-feira, o ministro da Justiça, Flávio Dino, se reuniu com representantes de redes sociais, como Google, WhatsApp, Facebook, Instagram, TikTok, Twitter, além de outras plataformas digitais para que sejam tomadas medidas que impeçam conteúdos que estimulem a violência nas escolas.
 
*Com informações do Estadão Conteúdo e da Agência Brasil