Dallagnol teve mandato cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no fim de maioFabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Segundo mandado da PF, o motivo do depoimento é resumido em "termo de declarações". Dallagnol foi intimado a depôr à corporação na última terça-feira, 30. Nas redes sociais, o político disse ter descoberto sobre a intimação por meio da imprensa.
"Descobri que fui intimado a dar depoimento na condição de investigado pela imprensa. Pior, descobri também a razão da investigação pela imprensa, porque não tive acesso aos autos e não sei qual o juízo que deu a decisão. Pior ainda, ao que tudo indica, trata-se de uma investigação sobre críticas a decisões de um ministro, o que é protegido pela imunidade parlamentar garantida pela Constituição. Esta é a nossa 'democracia'", escreveu o parlamentar no Twitter, no dia 30 de maio.
Ele teve seu mandato cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no fim de maio. A Corte Eleitoral entendeu que o ex-procurador deixou o Ministério Público Federal (MPF) para evitar punições sobre três procedimento administrativos contra ele na corregedoria.Descobri que fui intimado a dar depoimento na condição de investigado pela imprensa. Pior, descobri também a razão da investigação pela imprensa, porque não tive acesso aos autos e não sei qual o juízo que deu a decisão. Pior ainda, ao que tudo indica, trata-se de uma… https://t.co/QC3MNZN5px
— Deltan Dallagnol (@deltanmd) May 31, 2023
A defesa do parlamentar entrou com a defesa na Mesa Diretora da Câmara e disse que o TSE invadiu as competências do Congresso. Os advogados pedem que a Câmara aguarde o trânsito julgado no Supremo Tribunal Federal (STF) para confirmar a cassação do parlamentar.
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