Weintraub alega que punição ocorreu por "falar a verdade"Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ex-ministro da Educação Abraham Weintraub e o ex-assessor especial Filipe Martins foram punidos a "censura ética" pelo Comissão de Ética da Presidência da República. O caso foi julgado na quinta-feira, 27,, mas só foi divulgado nesta terça-feira, 4.

Para o órgão, Weintraub cometeu "desvio ético" ao atacar reitores de universidades e chamar o educador Paulo Freire de "energúmeno". "É como a Dilma. Ele é feio, fraco, não tem resultado positivo e o pessoal quer defender, então é bater em morto", afirmou em 2020.

Já Filipe Martins foi punido após fazer gestos de supremacistas brancos dos Estado Unidos durante uma comissão no Senado. Para a comissão, o gesto com a mão foi feita de forma "preconceituosa, racista e desrespeitoso com grupos étnicos".
A punição representa uma mancha no currículo de um servidor público. A censura impacta ainda na promoção de servidores e nomeação para ministérios.

Weintraub e Martins faziam parte do primeiro escalão do bolsonarismo no governo Jair Bolsonaro (PL). O primeiro, porém, deixou de apoiar o ex-presidente após ser minado da campanha ao governo de São Paulo em 2022.

Nas redes sociais, Weintraub criticou a decisão da Comissão de Ética e que foi "punido por falar a verdade". Filipe Martins ainda não se pronunciou sobre o caso.