Na véspera de Natal, equipes da polícia e bombeiros foram mobilizas para desarmar uma bomba no aeroporto Juscelino Kubitschek, em BrasíliaAdriano Machado/Reuters

A Polícia do Distrito Federal entregou à CPMI do 8 de janeiro um relatório que indica um empresário e um casal de pecuaristas do Pará como suspeitos do plano de atentado a bomba perto do aeroporto de Brasília, em dezembro do ano passado. As informações são do UOL.

Os suspeitos são Ricardo Pereira Cunha, dono de uma loja de informática em Xinguara (PA), Bento Carlos Liebl e Solange Liebl, de São Félix do Xingu (PA). Foram cumpridos mandados de busca e apreensão contra os três no final de abril
Segundo o relatório, os suspeitos haviam discutido detalhes do plano com George Washington de Oliveira Sousa, que já confessou ter sido o responsável por encomendar a bomba.
O inquérito aponta que Cunha havia enviado o explosivo a Washington, mas ele negou e disse somente ter participado da organização dos acampamentos dos apoiadores de Jair Bolsonaro após sua derrota.

Ricardo Cunha e Bento Liebl foram indicados por Washington no final de dezembro. Já há confirmação de que os três frequentavam os acampamentos bolsonaristas, onde eram articulados os atos e manifestações contra o governo de Lula, na época recém eleito.