Ministério da Justiça e Segurança Pública elabora termos de compra de câmeras para fardas
Ministro Flávio Dino reiterou o compromisso para a aquisição e doação de equipamentos aos estados interessados
Ministro da Justiça, Flávio Dino, chegou a revelar a oferta de incentivo financeiro aos estados que instalarem câmeras nas fardas de policiais - Joédson Alves/Agência Brasil/Canal Gov
Ministro da Justiça, Flávio Dino, chegou a revelar a oferta de incentivo financeiro aos estados que instalarem câmeras nas fardas de policiaisJoédson Alves/Agência Brasil/Canal Gov
Brasília - O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, reiterou o planejamento da pasta para a compra e doação de câmeras para fardas de policiais aos estados interessados no equipamento. A medida é uma promessa assumida por Dino no início de sua gestão.
"O assunto não ficou pelo caminho. Pelo contrário, está em pleno andamento. Agora, evidentemente, nós temos alguns debater a fazer com os estados. Nós trabalhamos no âmbito de uma federação. Não impomos a nossa vontade aos estados. Nós dialogamos com os estados. E o que nós discutimos: a forma de implantação, cronograma e qual a tecnologia", disse o ministro ao 'Metrópoles'.
A adoção da medida que promete o aumento da segurança e transparência durante operações policiais ainda divide muitos governadores. Vale lembrar que em abril, Dino chegou a revelar que os estados que instalarem câmeras de segurança nas fardas dos policiais receberiam incentivo financeiro do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP), a partir de 2024.
Apesar da promessa, em agosto o ministério publicou três portarias sobre as novas regras de uso do fundo para 2023 e 2024, sem a inclusão da obrigatoriedade do uso de câmeras nas fardas.
"Todo mundo sabe que isso vai gerar milhares de horas de imagens todos os dias, e é preciso ter ferramentas de inteligência artificial que consiga filtrar e analisar as imagens", disse.
Segundo o ministro, uma delegação foi enviada para a China para uma feira de segurança, com o objetivo de observar algumas alternativas. O novo 'deadline' para o martelo ser batido, após a conclusão das análises, e até o fim do ano.
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