Uma mulher morreu após ser baleada, na tarde desta sexta-feira (12), dentro do Shopping Mangabeira, em João Pessoa, capital da Paraíba. Segundo testemunhas, Luiz Carlos Rodrigues dos Santos, de 47 anos, teria entrada no local visando o proprietário do restaurante Girau, no entanto, atirou em Mayara Barros, 37, que seria a gerente do local. Segundo as investigações preliminares, a motivação do ataque estaria relacionada à reprovação do suspeito em um processo seletivo do estabelecimento.
O proprietário do restaurante teria conseguido evitar os disparos, mas Mayara, que estava grávida, foi atingida e não resistiu aos ferimentos, falecendo no local. O incidente causou pânico entre clientes e funcionários do shopping. A gerente ainda chegou a ser socorrida para o posto de saúde do estabelecimento, mas não resistiu à gravidade dos ferimentos.
Durante a ação, o atirador fez reféns no interior do shopping. Entre os reféns estava um brigadista do estabelecimento, que auxiliou agentes do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da Polícia Militar no processo de negociação. Após um período de tensão, o suspeito se entregou às autoridades.
De acordo com a Polícia Militar da Paraíba, o homem teria participado de um processo seletivo no restaurante, mas, ao receber uma negativa, teria se sentido menosprezado e retornou ao local armado. Após o incidente, o Shopping Mangabeira fechou as portas "para prestar apoio a todos os envolvidos"
O Shopping Mangabeira divulgou uma nota sobre o ocorrido.
"É com grande indignação que informamos o brutal assassinato de Mayara Barros, estimada gerente de um restaurante na Praça de Alimentação do shopping, ocorrido no dia de hoje.
Em solidariedade à perda irreparável e em respeito à memória de Mayara, o Mangabeira Shopping permanecerá fechado ao longo desta sexta-feira, retomando as atividades amanhã, a partir das 10h.
Enaltecemos e agradecemos a rápida e eficiente atuação da Polícia Militar, ao lado dos nossos agentes de patrimônio, cuja pronta atuação foi crucial para lidar com esta situação de extrema gravidade, evitando que o episódio tomasse proporções ainda maiores.
Expressamos a nossa solidariedade à família de Mayara e estamos oferecendo todo o suporte necessário à sua familia neste momento tão difícil."
Procurada, a Polícia Civil da Paraíba não deu mais detalhes sobre o caso.
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