AGU pediu prorrogação por mais 60 diasDivulgação
"Apesar da intensa negociação promovida pela Controladoria-Geral da União e por esta Advocacia-Geral da União, com as empresas interessadas, bem como da disposição demonstrada pelas referidas pessoas jurídicas, não foi possível, no prazo de 60 dias, obter uma resolução consensual", diz a AGU na petição.
Audiência
Na ocasião, o ministro do Supremo determinou que, no prazo estabelecido para a revisão dos acordos, não poderá ser aplicada qualquer sanção às companhias em caso de "eventual mora" - um atraso no pagamento das multas pactuadas.
Mendonça ressaltou ainda a importância dos acordos de leniência como "instrumento de combate à corrupção" e ponderou que a conciliação não servirá para que seja feito um "revisionismo histórico".
O magistrado é o relator de uma ação proposta pelo PCdoB, PSOL e Solidariedade que questiona os pactos firmados antes da formalização do Acordo de Cooperação Técnica (ACT), em 2020, que sistematiza regras para o procedimento.
As legendas ainda apontam um "estado de coisas inconstitucional" na Lava Jato e alegam uma suposta atuação abusiva do Ministério Público Federal (MPF) nas negociações.
Em paralelo, o ministro do Supremo Dias Toffoli suspendeu multa bilionária do grupo J&F. Dois meses depois, em fevereiro de 2024, repetiu a decisão por solicitação da Novonor, antiga Odebrecht.
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