Transtorno é hereditárioReprodução
"Além dos sintomas mais conhecidos, a hiperatividade, desatenção e impulsividade, a idade de início antes dos 12 anos, a persistência dos sintomas por mais de 6 meses e a repetição desses comportamentos em diversos ambientes, também são importantes constar na entrevista clínica. Há outros sinais de alerta, como baixo rendimento escolar, dificuldades de organização e de manutenção da rotina, procrastinação, dificuldades no controle das emoções, entre outros", explica.
Preconceito atrasa o diagnóstico
"O TDAH ainda é subdiagnosticado e subtratado, principalmente em meninas. É preciso entender que o transtorno faz com que os indivíduos tenham dificuldade de concentração, sejam hiperativos, impulsivos, explosivos, tenham mais dificuldade em seguir regras, e tudo isso acaba causando um desgaste nas relações interpessoais, seja em casa, na escola, no condomínio. Por isso, apesar das ferramentas diagnósticas mais sensíveis e preparadas, muitas vezes a criança nem chega ao consultório devido ao preconceito e falta de informação", detalha.
Tratamento para TDAH
"O tratamento começa com acolhimento e uma visita ao consultório médico. O TDAH tem tratamento e é muito possível adaptar a rotina para que o jovem possa minimizar as perdas, inclusive no rendimento escolar. Nós recomendamos medidas simples, como aumento do tempo de prova, fazer as avaliações em um ambiente separado sem muitos estímulos e o apoio pedagógico. Já em casa, é importante estabelecer uma rotina estruturada, proporcionando acolhimento e suporte para as dificuldades apresentadas pela criança", finaliza.
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