Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante entrevista à rádioReprodução
A declaração ocorreu em entrevista à rádio Difusora Goiânia, na manhã desta sexta-feira, após a organização não-governamental Me Too Brasil ter informado, em nota, na quinta-feira (5) que recebeu denúncias de que Almeida teria cometido assédios sexuais.
"É isso o que vou decidir hoje à tarde", afirmou. "Vou tomar uma decisão, porque é o seguinte: o governo precisa de tranquilidade".
Na sequência, Lula disse querer "paz e tranquilidade" e afirmou que "assédio não pode coexistir com a democracia, com os direitos humanos e, sobretudo, com o respeito ao subordinado".
Não houve apresentação de provas sobre os relatos de assédio. Em nota e em vídeo em redes sociais, o ministro afirmou que as denúncias são falsas e que está sendo vítima de perseguição.
De acordo com o governo federal, a Comissão de Ética da Presidência da República vai apurar as denúncias. O Palácio do Planalto declarou que Almeida foi chamado para dar explicações sobre o caso.
O Planalto não fez referência à ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. Segundo o site Metrópoles, a ministra também teria sido vítima de assédio. Ela não se manifestou.
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