Polícia Civil do DF investiga o atentado contra o advogado Joaquim NetoMarcelo Camargo/Agência Brasil
Polícia suspeita de envolvimento de facção criminosa em atentado no DF
Carro do ex-presidente do PRTB em SP foi alvo de tiros
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) informou, em nota, que há indícios de “envolvimento de facção criminosa” em um atentado sofrido pelo advogado Joaquim Neto, na tarde desta quinta-feira, 10, em Brasília. As investigações do crime serão conduzidas pela Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), da PCDF.
O carro onde estava Joaquim Neto e sua esposa, a também advogada Patrícia Oliveira, foi abordado por dois motociclistas, que atiraram contra o veículo. Ninguém ficou ferido. Neto é ex-presidente do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB) em São Paulo. O partido foi a legenda pela qual Pablo Marçal concorreu à prefeitura de São Paulo, mas não teve votos suficientes para ir ao segundo turno.
“A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) informa que as investigações sobre o atentado sofrido por um advogado, ex-presidente do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), e por uma advogada na rodovia DF-001, no Distrito Federal, ficarão sob responsabilidade do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (DECOR/PCDF), em razão de indícios de envolvimento de facção criminosa”, afirmou a nota da PCDF.
Neto assumiu o PRTB de São Paulo em junho, e veículos de imprensa noticiaram que ele é parte de uma ala do partido que denuncia uma suposta ligação da legenda com o Primeiro Comando da Capital (PCC), maior facção criminosa do estado e uma das maiores do país.
Apesar de trabalhar com a hipótese de atentado com envolvimento do PCC, a polícia não descarta a ideia do ocorrido ontem ser uma tentativa de assalto. “As apurações serão conduzidas rigorosamente pela Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), vinculada ao Decor, com objetivo de esclarecer a natureza e a motivação do crime que, a princípio, vem sendo tratado como tentativa de homicídio, mas sem se descartar outras linhas investigativas, como o latrocínio”.
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