O homem dopou e estuprou a enteada enquanto a mãe da vítima estava no hospital com seu outro filhoDivulgação / PC-AM
O caso foi apresentado na terça-feira (05) durante coletiva de imprensa na Delegacia Geral (DG), no bairro Dom Pedro, zona centro-oeste. Na ocasião, o delegado-geral adjunto, Guilherme Torres, parabenizou a equipe da Depca pela excelente prisão efetuada.
“É fundamental ressaltar que essa situação serve como um alerta para os pais, que devem estar atentos aos sinais de seus filhos, especialmente em relação a mudanças de humor e comportamento. Em muitos casos, o autor desse tipo de crime é uma pessoa próxima à vítima e, neste caso específico, era um padrasto que utilizou uma substância para dopar a vítima e cometer os abusos”, destacou Torres.
Flagrante
Ainda durante a coletiva, a delegada Juliana Tuma, titular da Depca, detalhou como ocorreu o flagrante e a dinâmica do crime. A mãe da vítima estava em um relacionamento com o autor há cerca de cinco anos e eles tinham dois filhos menores. No dia do ocorrido, um dos irmãos da menina estava internado em uma unidade hospitalar da cidade, e a mãe estava o acompanhando.
“Quando a genitora da vítima retornou para a residência, a menina contou o que havia acontecido, inclusive relatando a dor intensa que estava sentindo. Em seguida, a mãe foi a um hospital com a filha e foi detectado o rompimento recente do hímen, constatando o estupro de vulnerável. Em seguida, elas foram à delegacia para formalizar a denúncia, o que foi de grande valia para efetuar a prisão do autor”, explicou.
Juliana Tuma disse que, no momento de seu interrogatório, ele confessou ter dopado a vítima para que ela dormisse porque não queria comer; porém afirmou que não abusou dela — o que é totalmente descartado pela equipe de investigação pois não se alinha com os fatos.
O homem foi autuado por estupro de vulnerável; ele seguiu para audiência de custódia onde foi homologada sua prisão e convertida para detenção preventiva. Ele permanece à disposição da Justiça.
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