Antônio Gritzbach foi executado no Aeroporto de GuarulhosReprodução

PMs responsáveis pela escolta de delator do Primeiro Comando da Capital (PCC) morto no Aeroporto de Guarulhos nesta sexta-feira (8) foram afastados das funções. Os quatro agentes que pertenciam à equipe de segurança da vítima prestaram depoimento para a Polícia Civil e Corregedoria da PM, e foram afastados das atividades neste sábado (9) durante as investigações. 
Leandro Ortiz, Adolfo Oliveira Chagas, Jefferson Silva Marques de Sousa e Romarks César Ferreira de Lima tiveram os celulares apreendidos. O ponto principal da investigação é o fato de três dos quatro policiais não estarem no local no momento do crime. A justificativa da ausência pelos agentes é a quebra do carro que usavam. 
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo afirma que o celular da namorada da vítima também foi apreendido, assim como dois dos carros utilizados pela equipe de escolta. As corregedorias das polícias Civil e Militar apuram a atuação dos agentes no caso. 
O empresário delator do PCC Antônio Vinícius Gritzbach, 38 anos, foi executado na tarde desta sexta-feira (8) no Aeroporto de Guarulhos. Os tiros vieram de um carro Gol preto no desembarque no Terminal 2 do local. Na ação, três pessoas ficaram feridas. Dois homens permanecem internados no Hospital Geral de Guarulhos e uma mulher recebeu atendimento médico e foi liberada. O Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) investiga o caso.