Pocinho de Anchieta, localizado na Praia do Cibratel, no município de Itanhaém em SPDivulgação / Prefeitura de Itanhaém

O litoral paulista tem 61 praias (ou trechos delas) impróprias para banho, segundo balanço semanal divulgado pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). Outras 114 praias (ou trechos) estão adequadas.
Esse é o maior número de praias impróprias neste ano no Estado - o recorde anterior era de 51, no balanço divulgado no dia 9. Antes haviam sido 38 (dia 2) e depois foram 43 (dia 16) e 42 (dia 23).
Itanhaém é o município com mais pontos impróprios: 11 dos 12 pesquisados. Em Praia Grande, 7 dos 12 trechos pesquisados estão impróprios. Em Mongaguá, todos os 7 estão assim classificadas.
Bertioga (6 de 9) e Guarujá (6 de 12) vêm em seguida. São Vicente (4 de 6), Ilhabela (4 de 19), São Sebastião (4 de 30) e Ubatuba (4 de 35) estão na sequência.
Depois surgem Peruíbe (3 de 6) e Santos (3 de 7). Em Caraguatatuba, 2 das 14 praias estão impróprias.
Um surto de virose no Guarujá na virada do ano colocou holofotes sobre a qualidade da água dos mares paulistas. A avaliação semanal é feita pela Cetesb, que coleta água em 175 pontos das praias do estado.
A classificação leva em conta principalmente a concentração de bactérias fecais presentes na água, índice identificado por meio de exame laboratorial. A praia também pode ser classificada como imprópria se houver presença de óleo devido a derramamentos de petróleo, ocorrência de maré vermelha, floração de algas tóxicas ou surtos de doenças transmitidas pela água.