Ela foi ao local acompanhada do presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Leandro Grass. Uma equipe do Iphan também foi à igreja para estudar a estrutura e coletar informações necessárias para o início das obras.
"A primeira coisa de tudo é prestar solidariedade à família da Giulia, afinal de contas é a dor pela perda de uma pessoa", declarou a ministra. Nesta quinta, ela falou por telefone com o pai de Giulia, Gilmar, para prestar condolências à família da jovem paulista.
"E eu como soteropolitana tenho o sentimento pelo que aconteceu nessa igreja, que é tão importante para o nosso patrimônio. E nós vamos reconstruir a igreja", completou.
No dia anterior, Margareth já havia publicado no X, antigo Twitter, um texto sobre a tragédia. Nele, ela reforçou a importância histórica da igreja.
"A Igreja de São Francisco carrega em suas paredes a história, a fé e a identidade de muitos, representando muito mais do que uma edificação. Ela é parte viva da memória e da cultura de nosso povo", escreveu.
Na sequência ela disse não poupará "esforços para restaurar essa igreja tão importante".
A Igreja de São Francisco carrega em suas paredes a história, a fé e a identidade de muitos, representando muito mais do que uma edificação. Ela é parte viva da memória e da cultura de nosso povo.
O acidente aconteceu em meio a visitação de turistas ao templo, que seguia aberto para roteiros mesmo com problemas estruturais há anos. O acesso custava R$ 10 por pessoa, mesmo valor que foi pago pelas vítimas.
A guia de turismo Meirelúcia Oliveira acompanhava um grupo de São Paulo e estava prestes a sair do templo, quando tudo aconteceu.
"Quando a gente já estava na porta [de saída], a igreja abriu um buracão. [A madeira] Veio descendo, arriando, eu gritei por misericórdia, saí por ali e a família arrombou a porta. Nós conseguimos sair, sobreviver", relatou.
O espaço onde os fiéis ficavam durante as missas foi coberto por destroços, principalmente a madeira que cobria o forro da nave. O desabamento ainda provocou a morte de uma turista de 26 anos e deixou outras cinco pessoas feridas.
A mulher que morreu foi identificada como Giulia Panchoni Righetto. Ela era de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, e passeava no local com o namorado e um casal de amigos.
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