Eduardo Bolsonaro (PL)Mandel Ngan/AFP
"Eu sempre gostei do Bolsonaro. Me senti mal com o que aconteceu com ele. Ele está passando por muita coisa", comentou o norte-americano.
O deputado Coronel Chrisóstomo (PL-RO) declarou que Trump teria chamado Bolsonaro de "grande homem" do lado de Lula, o que não ocorreu na declaração aberta. O parlamentar também disse que a reunião na Malásia não foi como o presidente esperava e atacou a imprensa.
"Na cara do Lula, Trump rasga elogios a Bolsonaro e chama-o de 'grande homem'. Parece que a reunião não saiu como o Barbudinho esperava. A imprensa ontem correu para dizer que 'Bolsonaro era página virada para Trump'. A imprensa militante é um câncer", disse.
O deputado Evair de Melo (PP-ES) também disse que Trump chamou Bolsonaro de "grande homem", classificou a suposta interação como um "fiasco na cara do Lula" e afirmou que Bolsonaro "segue sendo referência mundial".
"Enfim, Lula resolveu agir como presidente de uma grande nação. Depois de quase dois anos bajulando ditadores, atacando o agro e isolando o Brasil, finalmente sentou à mesa com Donald Trump.Mas o resultado? Nenhum. Nenhum acordo, nenhuma proposta, nada de concreto - apenas uma foto pra inglês ver", disse Evair de Melo.
Já o deputado Bibo Nunes (PL-RS) buscou afirmar que a intenção de Trump, na conversa com Lula, é a de afastar o Brasil da China, e não de buscar aproximação com o governo petista. Bibo também disse que, apesar de negociar questões econômicas, o presidente dos Estados Unidos "jamais cederá um milímetro na pauta política".
"Trump negocia a economia com o desgovernante Lula, mas jamais cederá um milímetro na pauta política, onde a ideologia e atitudes de Lula com seus asseclas são inaceitáveis", afirmou Bibo Nunes.
Cumprimento os presidentes @LulaOficial e @realDonaldTrump pelo importante encontro de hoje. Fico feliz em ver que o diálogo e a diplomacia voltam a ocupar o centro das relações entre Brasil e Estados Unidos. Quando líderes escolhem conversar, a História agradece. Foi assim nas…
— Hugo Motta (@HugoMottaPB) October 26, 2025
O diálogo é sempre o caminho.
— Edinho Silva (@edinhosilva) October 26, 2025
Lula provou que defender respeito e a soberania é o caminho fundamental para mantermos nossa relevância no cenário mundial.
Depois da primeira reunião entre Lula e Trump, os dois governos vão dialogar sobre um acordo para tirar as barreiras… pic.twitter.com/2fVuJGn1JJ
"O encontro entre o presidente Lula e o presidente Donald Trump, hoje, na Malásia, prova que temos bons motivos para acreditar no diálogo. Foi mais um passo para Brasil e EUA estreitarem ainda mais seus laços de amizade. E é mais uma evidência do compromisso do governo do presidente Lula com o povo brasileiro", disse Alckmin.
"O presidente Lula mais uma vez mostra sua grandeza como líder e estadista. Construir relações com o mundo, com respeito e diálogo, é fortalecer o Brasil e colocar o nosso povo em primeiro lugar", afirmou Dias.
Em sua conta no X, ela fez uma analogia com um jogo de futebol. Disse que o gol foi fruto de um "lançamento" da diplomacia e um "cabeceio certeiro" do presidente petista. Para ela, a conversa iniciada hoje vai significar a vitória brasileira no "placar do crescimento".
"Mais um gol, fruto do lançamento preciso da diplomacia brasileira e do cabeceio certeiro do Lula, no ângulo da negociação. Início de conversa que vai significar a nossa vitória no placar do crescimento, da geração de empregos e do controle da inflação", escreveu.
Alcolumbre afirmou que o gesto de diálogo e de busca do entendimento são fundamentais para fortalecer a relação entre os países.
"O gesto de diálogo e a busca pelo bom entendimento são fundamentais para o fortalecimento das relações e para o avanço da cooperação entre as nações. O Congresso Nacional permanece atento e unido na defesa do diálogo e da diplomacia como caminhos para construir consensos e aproximar os nossos povos."
O presidente do Senado cumprimentou ainda todos os envolvidos nas negociações para que esse encontro pessoal entre Lula Trump fosse possível: "um marco importante de um processo que continua".
"Lula mostrou mais uma vez como deve agir um verdadeiro líder, defendendo os interesses do País e da região, sem abrir mão da soberania nacional e com a máxima dignidade pessoal. Momento para lembrar que, há apenas três meses, Bolsonaro, sua família e seus aliados, como Tarcísio Freitas, festejavam os ataques injustos ao nosso país e aos ministros do STF", escreveu, citando o governador de São Paulo.
Também no X, o ministro do Turismo, Celso Sabino, afirmou que Lula mostrou, mais uma vez, "sua força e capacidade de diálogo". "Conversar com quem pensa diferente é essencial para construir pontes, aproximar nações e transformar divergências em oportunidades", completou.
"As equipes dos dois governos começam a negociar imediatamente um novo acordo comercial, capaz de proteger os empregos e a indústria nacional. Lula age com pragmatismo e responsabilidade, buscando saídas concretas para revogar as sanções políticas e econômicas sem abrir mão da autodeterminação do Brasil", disse.
Lindbergh também atacou a família do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), sugerindo que eles sofreram um revés ao ver um aliado tratando Lula cordialmente.
"Dá para imaginar o clima na família Bolsonaro neste domingo ver o 'ídolo' deles recebendo Lula com respeito, depois de dedicarem anos de bajulação e subserviência, deve ser um golpe duro no orgulho da turma que sonhava com um Brasil colonizado", disse o líder do PT na Câmara.
O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), sugeriu que Trump teria ficado encantado com o "carisma" de Lula durante o encontro na Malásia. "Tem coisa que nem a inteligência artificial consegue prever. Mas aconteceu: Lula e Trump lado a lado. Eu te entendo, Trump, é difícil resistir ao carisma do nosso presidente", disse Rodrigues.
"E ganha, claro, Lula. Mostra-se ao mundo como negociador experiente, capaz de defender o Brasil sem bravata, sem submissão. A velha escola sindical ainda funciona: ouvir, dialogar, arrancar resultados", disse Marinho.
O secretário de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços (SDIC), Uallace Moreira, destacou a atuação do chefe, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) e presidente em exercício, Geraldo Alckmin, além de Lula durante a crise tarifária. Moreira disse também que a conversa na Malásia foi uma "aula de diplomacia e negociação estratégica".
"O presidente Lula e o vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin desde o início construíram uma estratégia de negociação colocando em primeiro lugar a soberania do Brasil, com a clareza de defender o setor produtivo brasileiro e os empregos", afirmou o secretário.

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