Ação cumpriu mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão expedidos pela Justiça FederalDivulgação/ PF
Amazonas — Cerca de quatro advogados suspeitos de integrar o Comando Vermelho (CV) foram presos preventivamente na manhã desta quinta-feira (6), em Manaus. Segundo a Polícia Federal (PF), eles seriam ligados a um traficante conhecido como "Allan Índio" um dos principais conselheiros da facção criminosa e que está entre os foragidos da megaoperação que deixou 121 mortos no Rio.
Os agentes também cumpriram cinco mandados de busca e apreensão em casas e escritórios dos investigados. A ação resultou na apreensão de computadores, documentos, carro e dinheiro em espécie.
De acordo com a PF, a operação é um desdobramento da Operação Xeque-Mate e tem como objetivo desarticular o núcleo jurídico e operacional de uma facção criminosa com atuação no sistema prisional do estado.
De acordo com a PF, a operação é um desdobramento da Operação Xeque-Mate e tem como objetivo desarticular o núcleo jurídico e operacional de uma facção criminosa com atuação no sistema prisional do estado.
Durante as investigações, foi descoberto que profissionais com acesso privilegiado ao sistema para repassar ordens, bilhetes, dinheiro e deliberações estratégicas da facção, com atuação predominante na Região Norte.
"O grupo é responsável por intermediar comunicações ilícitas entre lideranças internas e externas, além de facilitar a continuidade de ordens criminosas de caráter interestadual e transnacional", informou a corporação.
A Comissão de Prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) foi acionada para acompanhar a operação.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.