Alex Leandro Bispo dos Santos foi preso suspeito de ter matado Maria Katyane Gomes da SilvaReprodução / Redes sociais
A jovem era ativa em seu perfil no Instagram, o qual usava para publicar fotos de viagens e vídeos bem-humorados sobre cabelo, maquiagem e rotina de exercícios.
A tia de Maria Katyane compartilhou uma foto da vítima no Instagram com um pedido por Justiça.
"Ela não pode mais falar pois sua voz foi calada por um cara que a dizia amar, onde tudo não passava de um sentimento de posse, um sentimento doentio", disse.
"Hoje, como tia, eu estou com meu coração apertado, com um sentimento de indignação, assim como sua mãe e toda nossa família, pedimos justiça por Katyane Gomes", acrescentou.
No Recife, uma mulher grávida e quatro filhos morreram durante um incêndio. O suspeito, pai das crianças, foi preso em flagrante no mesmo dia.
No Rio de Janeiro, duas funcionárias do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) foram mortas a tiros por um funcionário da instituição de ensino. O crime ocorreu no dia 28 de novembro.
Em Brasília, o corpo da cabo do Exército Maria de Lourdes Freire Matos, de 25 anos, foi encontrado carbonizado após um incêndio. O crime está sendo investigado como feminicídio, após o soldado Kelvin Barros da Silva, 21 anos, ter confessado a autoria do assassinato.
Recorde de casos
Dados da Secretaria da Segurança Público do Estado de São Paulo apontam que a cidade de São Paulo já registrou em dez meses o maior número de feminicídios da série histórica, desde 2015. Antes, o maior índice registrado havia sido registrado nos doze meses de 2024, com 51 casos de feminicídios.
Em 2025, o Brasil registrou mais de 1.180 feminicídios e quase 3 mil atendimentos diários pelo Ligue 180, segundo o Ministério das Mulheres.
Dados do Mapa Nacional da Violência de Gênero indicam que, em média, quatro mulheres foram assassinadas por dia em 2024 em razão do gênero.
* Com informações do Estadão Conteúdo

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