A equoterapia está programada inicialmente para atender 42 pessoas, com idades variadas Foto Divulgação
De acordo com o coordenador, Fábio Coboski, o projeto existe há 13 anos, sete em Campos, atendendo a cerca de 300 alunos; São desenvolvidas diversas atividades gratuitas, uma delas a equoterapia, programada inicialmente para atender 42 pessoas, com idades variadas, que necessitam tratamento para melhorar sua qualidade de vida.
O coordenador comenta que os estudos mostram a eficiência dos atendimentos para melhorar a postura, equilíbrio, entre outros benefícios: “O trabalho conta com uma equipe multidisciplinar, formada por psicólogos, fisioterapeutas e professores de educação física, devidamente qualificada”.
Na primeira fase, Coboski afirma que a equoterapia conta com dois cavalos que foram avaliados e vacinados por veterinários: “O Paraesporte já tem previsão de obter mais um animal, visando ampliar o número de atendimento, pontua Raphael Thuin, idealizador do projeto.
A parceria com o reitor da Uenf, Raul Palacio, é ressaltada por Thuin: “Ele abraçou a causa, cedendo o espaço da universidade em 2021, para que o trabalho não fosse paralisado definitivamente por falta de recursos; hoje, além das aulas de equoterapia, mais de 300 alunos frequentam as aulas de iniciação desportiva, natação, futebol, futsal, vôlei de praia e dança”.
A coordenadora do Programa, psicóloga Marcelle Lacerda, destaca que a equoterapia “é um método terapêutico e educacional, realizado por equipe interdisciplinar que tem o cavalo como principal agente promotor físico, cognitivo, emocional e social”.
Segundo a psicóloga, o processo tem a possibilidade de poder ser realizado em ambientes ao ar livre, “o que é um diferencial diante de outras terapias realizadas em outros settings terapêuticos. favorece o ganho da autonomia e da qualidade de vida do praticante, a partir do momento que quem está em cima do cavalo é protagonista do seu tratamento”.
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