A livraria de quase 180 anos está instalada no centro comercial da cidade de Campos Foto Terceira Via/Divulgação

Campos – O clamor social em defesa da vida da mais antiga livraria do Brasil em funcionamento aponta para um final feliz. Trata-se de Ao Livro Verde, com sede há 179 anos (desde 1844), no Centro da cidade de Campos dos Goytacazes, região norte do Estado do Rio de Janeiro.
Contaminada por dívidas agravadas a partir da pandemia, em 2019, a livraria entrou em regime pré-falimentar e está ameaçada de encerrar o ciclo histórico, construído pela tradicional Família Sobral. Porém, por iniciativa do jornalista e presidente da Fundação Cultural de Campos - mantenedora do Centro Universitário Fluminense (Uniflu), Adelflan Lacerda, foi criado o SOS Ao Livro Verde, em busca de alternativa para oxigenar a livraria.
Participam pessoas e entidades de inúmeras categorias, prestando solidariedade, comentando e dando sugestões em abaixo-assinado on-line. Nesta terça-feira (5) o Comitê Organizador da Campanha acaba de registrar 2.016 assinaturas, superando a meta inicial prevista de duas mil.
Apesar dos números, o abaixo assinado continua em aberto para receber mais subscrições. A comissão orienta que basta acessar através o google o link: Campanha SOS Ao Livro Verde: “Imediatamente será aberto o documento digital; preencha com o nome e e-mail - se quiser também deixe seu comentário - clique em salvar e o apoio já estará registrado para a posteridade”.
Nesta quarta-feira (6) a pauta terá desdobramento na Câmara Municipal, quando será realizada a primeira reunião dos integrantes da Comissão Mista, criada pelo Legislativo e anunciada em audiência pública dia 14 de agosto; são sete integrantes - dois do Poder Legislativo, dois do Executivo e três da Sociedade Civil.
Reunido nesta terça-feira, o Comitê definiu que, pela Sociedade Civil, vão fazer parte da Comissão Mista representantes da Academia Campista de Letras (ACL); Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL); e Fundação Cultural de Campos. Mais de 50 entidades, instituições e veículos de comunicação também apoiam oficialmente o movimento.