Caged registra que até agosto Campos figura entre as cinco cidades do Estado que mais geram empregos Foto Secom/Divulgação

Campos – Enquanto em nível nacional os seis primeiros meses de 2023 registram o fechamento de cerca de 428 mil empresas, em Campos dos Goytacazes (RJ), maior município do Estado do Rio de Janeiro, registra saldo positivo de 1.433 novas empresas no mesmo período. A cidade figura entre as cinco fluminenses que mais geram empregos.
Até agosto, Campos aparece com saldo de cinco mil empregos, em primeiro lugar no ranking estadual na instalação de novas empresas, segundo dados extraídos do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência (MTP). O município conta atualmente com 52.870 empresas.
Levantamentos da Receita Federal e do Caged demonstram que diferente do quadro negativo do Brasil, a economia no período pós-pandemia da Covid-19 segue avançando em Campos; as políticas públicas implementadas pelo governo municipal para recuperação da economia, são ressaltadas como fundamentais para atração de instalação de novas empresas e geração de empregos.
O secretário de Desenvolvimento Econômico, Mauro Silva, e o diretor de Indicadores Econômicos e Sociais da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ranulfo Vidigal, apontam fatores que contribuem para a recuperação da economia do município.
“As entidades do setor produtivo de Campos, talvez, pela primeira vez, sejam unânimes em reconhecer a relevância da contribuição do governo municipal na recuperação da economia do município”, observa Silva justificando que não há como deixar de creditar mérito para a atual gestão.
O secretário recorda que ainda no auge da pandemia, o prefeito Wladimir se posicionou na adoção de medidas para a retomada da recuperação da economia no pós-pandemia: “Entre 2020 e 2021, o município apresentava queda de 26% nos negócios, mas a partir de 2022, até agora, dados da Secretaria de Estado de fazenda indicam que a atividade no setor privado cresceu 34% em Campos”.
MEDIDAS PONTUAIS - Entre as principais medidas que contribuem para a instalação de empresas e geração de empregos em Campos, Silva aponta: “O prefeito Wladimir recomendou, por exemplo, o Programa de Desburocratização que fez a simplificação dos procedimentos fiscais na Secretaria de Fazenda; fez a reunião dos órgãos da área de desenvolvimento nos altos da Rodoviária do Centro”.
“Uma agência da Jucerja foi instalada no mesmo ambiente e até a abertura de empresas ganhou celeridade e redução de custos porque contadores não precisam mais se dirigir ao Rio”, acrescenta o secretário incluindo as parcerias que têm sido firmadas com órgãos do Estado e da União.
“Todos esses fatores têm contribuído para a geração de empregos, da mesma forma que eventos com a iniciativa privada, como Festival de Petiscos, Festival de Gastronomia, feiras e outras ações que movem a economia e geram empregos”, inclui Silva concluindo: “Investimentos públicos em infraestrutura da ordem de R$1 bilhão contribuem”.
Ranulfo Vidigal reforça e exemplifica que está nascendo em Campos uma nova geração de pequenos e médios empreendedores: “Nas reuniões com dirigentes das entidades do setor produtivo, como a CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas de Campos) e das novas empresas que se instalam no município, notadamente no setor de serviços, vivenciamos novas lideranças no setor empresarial na figura do pequeno e médio empreendedor”.
O economista analisa que no auge dos efeitos da pandemia da Covid-19, em 2020, a economia de Campos sofreu queda de 26% no número de empresas: “Mas, a partir da implementação de políticas públicas pela Prefeitura, voltadas para a recuperação da economia, o ambiente de oportunidades em Campos ocorre em um movimento crescente”.
Vidigal expõe que Campos apresenta dois indicativos importantes do desenvolvimento da sua economia: “A geração de empregos e a instalação de empresas de vários segmentos e de vários portes; a participação da prefeitura neste processo está nas medidas assertivas que foram adotadas na gestão de austeridade e na busca de dinheiro novo por meio de parcerias com o governo do Estado e na busca de recursos da União por meio de Emendas”.
Ouvir entidades representativas do setor produtivo também é enumerado pelo diretor: “As medidas proporcionaram respectivamente a estabilidade das contas públicas, com o pagamento regular de uma folha de pagamento com massa salarial na casa dos R$ 80 milhões/mês, que hoje chegam à casa dos R$ 120 milhões, recursos que chegam à praça por meio de cerca de 20 mil servidores ativos, aposentados e pensionistas”.
Fechando o resumo de causas e efeitos na arrancada do desenvolvimento do município, Vidigal cita o Programa de Refinanciamento Fiscal (Refis), o de Desburocratização para Empresas e as Linhas de Crédito do Fundecam (Fundo de Desenvolvimento de Campos), com juros módicos de 2% ao ano, tem contribuído para surgimento de novos negócios.