A sede da unidade está localizada na Lagoa de Iquipari, no município de São João da Barra Foto Tarcísio Nascimento/Divulgação

Campos - Unidade de Conservação do tipo Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) em São João da Barra (RJ), a Reserva Carurara faz parte do mapa turístico da região norte do Estado do Rio de Janeiro. Criada em 2012 pelo Porto do Açu Operações, tem a missão de proteger, restaurar e promover a biodiversidade do maior fragmento remanescente de restinga em área privada do Brasil.
A reserva tem potencial de desenvolver ações e serviços que possam gerar conhecimento científico, educação e benefícios ambientais, sociais e econômicos e desperta interesses em vários outros municípios da região; um deles é Campos dos Goytacazes.
Com foco no ecoturismo e turismo ambiental, nessa quinta-feira (21), o Secretário de Turismo de Campos, Hans Muylaert, e o chefe de gabinete, Fabiano Gomes, visitaram a unidade, tendo sido recebidos pela coordenadora de Relacionamento com Comunidades, Priscila Pessanha, e o analista ambiental, Tarique Santos.
A sede está localizada na Lagoa de Iquipari e as visitas intermunicipais são constantes. Também presidente do Conselho Municipal de Turismo e da Instância de Governança Regional (IGR) Costa Doce, Muylaert explica que a pauta principal as visita foi conhecer todos os detalhes da reserva.
O secretário realça que a unidade é um importante equipamento regional, que atende visitantes e proporciona turismo de experiência, imersão, ecoturismo e turismo ambiental com desenvolvimento em educação ambiental, roteirização turística, promovendo capacitação aos operadores turísticos para que possam desenvolver novos projetos no local.
Muylaert ressalta que Campos, como principal cidade da Região Costa Doce, faz interface para que se possa fomentar a região para maior número de visitações e atrações para o desenvolvimento social e econômico: “Vimos que a Reserva Caruara presta seu papel social no desenvolvimento educacional e turístico da nossa região”, constata.
CONEXÃO AMPLA - Priscila Pessanha pontua que o espaço é uma reserva particular do patrimônio natural: “Se estabelece como um equipamento destinado a todos os públicos em conexão direta com os pilares de educação ambiental, produção, pesquisa científica e turismo sustentável e ecológico; são diversas possibilidades que se conectam a esse espaço e aos potenciais que gera”, resume.
A coordenadora afirma que há interesse da RPPN em participar de espaços e fóruns de construção e discussões relacionados às temáticas do espaço de oportunidades: “Já tivemos a oportunidade de receber mais de 18,5 mil visitantes, de realizar mais de 40 programações especiais e, principalmente, de receber instituições dos mais variados segmentos que contabilizam mais de 150”.
Na visão de Priscila, o espaço traz grandes chances de gerar conexões e estabelecer um novo segmento com uma proposta diferenciada de roteiros que permitam experiências diferenciadas: “A visita da Secretaria de Turismo de Campos representa para nós o reconhecimento dos potenciais que estão sendo gerados a partir do estabelecimento da nossa sede de visitação; uma aproximação interessante, que vai fomentar oportunidades em todo território, extrapolando os limites da reserva”.