Maurício Linhares destaca recuperação econômica de Campos e contribuição do setor privado Foto Divulgação

Campos – A Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro (Jucerja) aponta que, de janeiro a agosto deste ano, foram instaladas 600 novas empresas em Campos dos Goytacazes. A constatação coloca o município em sexto lugar no ranking estadual, fato que é comemorado pelo presidente do Sindicato do Comércio Varejista (Sindivarejo), Maurício Cabral.
“É muito bom acompanhar a retomada da economia no Estado e principalmente na nossa cidade de Campos”, assinala Cabral observando que aos poucos, através da iniciativa privada, a economia nacional vem demonstrando crescimento, com a geração de novos empregos e a criação de mais empresas: “Em Campos não é diferente”, realça.
Esta semana, um grupo de empresários de Juiz de Fora (MG) inaugurou uma loja do segmento de móveis em Campos, na Avenida Pelinca. Segundo o presidente do Sindivarejo, estão sendo gerados 15 empregos: “Eles fizeram uma pesquisa de mercado para se instalar no Estado do Rio e identificaram o potencial econômico em Campos, que é um polo também para os municípios vizinhos”
O líder classista ressalta que pelo oitavo mês consecutivo o município gerou empregos formais: “Esses números contribuem para que Campos ocupe o sétimo lugar no Estado entre os que mais geraram empregos, conforme divulgou o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho”.
Cabral enfatiza que o comércio varejista se destacou gerando 235 vagas só no mês de agosto e que a expectativa é de que o mercado continue aquecido e impulsionando a economia: “No próximo mês já vem o pagamento da primeira parcela do décimo terceiro, que ajuda ainda mais regularizar a situação de quem tem dívidas pendentes, ou mesmo, permitir que as famílias programem melhor as compras de Natal”.
O diretor de Indicadores Econômicos e Sociais da Secretaria de Desenvolvimento de Campos, economista Ranulfo Vidigal, avalia que o posicionamento de Maurício Cabral é considerável: “Em qualquer circunstância onde a economia evolui - e a de Campos tem evoluído nos últimos anos -, tanto o papel do setor privado, quanto do público são preponderantes”.
Vidigal pontua que o privado aciona a economia quando assume riscos, quando abre novos empreendimentos; mas que o poder público também tem uma grande importância nessa conjuntura: “Primeiro. porque o governo Wladimir estabilizou as expectativas da cidade, ao colocar os salários da prefeitura em dia, começando a recuperar o poder de compra”.
Outro fator destacado pelo economista é a estabilização da situação fiscal e financeira da prefeitura, citando a criação de um fundo de estabilização que mantém reserva expressiva no caixa para momentos de dificuldade: “Por outro lado, a Secretaria de Desenvolvimento econômico tem colocado em prática o que chamamos de busca ativa por empresa”.
Um exemplo da iniciativa da secretaria apontado por Vidigal é o fato de várias empresas do setor de energia solar terem decidido colocar suas plantas em Campos recentemente: “Isso é fruto ainda da desburocratização da implantação dos empreendimentos na cidade; além da facilitação, em parceria com o Sebrae, para abertura de novos negócios e para que o pequeno empreendedor possa se firmar”.
REPERCUSSÃO - Uma intermediação alinhavada pela Secretaria de Desenvolvimento e a de Trabalho visando promover oportunidades para quem queira trabalhar também é incluído entre os exemplos pelo diretor: “Tudo isso gerou um bom ambiente de negócios e abertura de novas empresas; só até agosto, quase cinco mil empregos formais foram criados, 20% acima de igual período do ano passado”.
O Secretário de Desenvolvimento, Mauro Silva, entende que qualquer conjuntura virtuosa numa cidade é fruto da articulação do poder público, com a decisão do setor privado. Ele reforça a avaliação de Vidigal: “Os números favoráveis ao municio se multiplicam desde janeiro de 2921, quando Wladimir assumiu o governo.
Na opinião do secretário, o quadro traçado pelo diretor da secretaria demonstram o resultado das ações que vêm sendo realizadas pelo governo municipal visando incentivar a abertura de novos empreendimentos: “Para se ter idéia, no primeiro ano (em 2021) já foram 1.414 novas empresas instaladas no município”.
A importância da participação do setor privado também é reconhecida por Silva: “O potencial dos empresários de Campos é bastante significativo: “Maurício Linhares tem motivo para comemorar a retomada da economia do município e a participação do setor privado nesse processo; mas o resumo feito por Ranulfo é didático; um e outro foram pontuais”.
“Não é por acaso que a credibilidade de Campos junto ao empresariado e à opinião pública está em alta; os 77% de aprovações ao governo atribuídos à população em recente pesquisa resumem a diferença entre um passado recente e o presente”, compara o secretário concluindo: “Por isso os empresários e empreendedores estão voltando a acreditar e investir no nosso município”.