Um dos fenômenos acontece no Farol de São Thomé, onde o mar já destruiu um trecho da orla Foto Divulgação
Defesa Civil cria alternativa para explicar desastres naturais na orla marítima
Assunto é tema central do 1º Workshop que a secretaria realiza nesta quarta-feira na OAB Campos
Campos – O avanço da orla no litoral campista e as ações que podem ser desenvolvidas para minimizar o recuo, que está ocorrendo após o roncamento de pedras que separam as praias de Farol de São Thomé, em Campos dos Goytacazes, e Barra do Furado, no limite com o município de Quissamã, compõem a pauta do 1º Workshop Desastres Naturais e Erosão Costeira na Orla Marítima.
O evento será realizado nesta quarta-feira (8) pela Secretaria Municipal de Defesa Civil, das 9h às 18h, no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil (AOB) Campos. O principal objetivo é compreender e enfrentar os impactos dos desastres naturais nas orlas marítimas, com participação dos gestores públicos, especialistas e demais envolvidos com o tema.
Na opinião do Secretário de Defesa Civil, Coronel Alcemir Pascoutto, a secretaria desempenha um papel fundamental na prevenção e preparação para desastres e na gestão de emergências: “Por esta razão, o workshop permitirá que o governo em sua atual gestão compreenda os riscos associados à erosão costeira em sua área”.
A partir de então, Pascoutto entende que será possível o aprendizado sobre estratégias de mitigação eficazes, através da implementação de medidas de proteção costeira, uma vez que são diretrizes da Política Municipal de Proteção e Defesa Civil: “O que o Prefeito Wladimir pede é que tenhamos um plano que defina as medidas que devemos tomar para trabalhar melhor essa questão”, resume o secretário.
BASE MAIOR - O Workshop é apontado como uma peça fundamental para conhecimento e aprofundamento de tudo que envolve os avanços do mar e os reflexos, principalmente nos momentos de ressaca litorânea: “Analisando, por exemplo, o que já vem acontecendo no loteamento das Gaivotas, em Farol de São Tomé, onde as estradas já passaram por três mudanças de posição de trajetos”, exemplifica Pascoutto.
“Estamos buscando proporcionar uma base maior para os órgãos e planejar o novo traçado a ser desenvolvido no litoral campista”, destaca o secretário acentuando que tambem a secretaria está trabalhando de forma sustentável, seguindo o que estabelece os objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU), e promovendo estudos com profissionais capacitados para que não ocorra desperdício do dinheiro público.
As discussões deverão contar com representantes das Secretarias Municipais de Agricultura e Pesca; Obras e Infraestrutura; Meio Ambiente; Comunicação Social; além de Guarda Civil Municipal; Instituto Municipal de Trânsito e Transporte; Corpo de Bombeiros; Capitania dos Portos; Colônia de Pescadores; Projeto Tamar; professores e pesquisadores ligados à área; Parque Estadual Lagoa do Açu; Instituto Estadual do Ambiente; e secretários e coordenadores dos municípios vizinhos.
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