Lucas Machado é Antônio Prustiano na peça, que mistura suspense, investigação e sexualidade Foto Patrícia Bueno/Divulgação

Campos – Lançada em julho de 2024 no Teatro de Bolso Procópio Ferreira, em Campos dos Goytacazes (RJ), a peça "A inocência dos mortos" estará em cartaz no Teatro Glauce Rocha, centro do Rio de Janeiro, de 16 a 25 de maio, às sextas-feiras, sábados e domingos, cm início às 19h. O texto é do dramaturgo Adriano Moura, membro da Academia Campista de Letras (ACL).
A curta temporada na capital do estado tem apoio da Fundação Nacional de Arte (Funarte). Moura resume que, na peça, o escritor Antônio Prustiano (ator Lucas Machado), depois de retornar à cidade de origem devido à pandemia de Covid-19, tenta desvendar a morte, por LGBTfobia, de um amigo de infância que não via há mais de vinte anos.
“Entregam-lhe um diário que o leva a investigar a morte do amigo, com o intuito de escrever um livro sobre ele”, realça Moura apontando que o pano de fundo são episódios que marcaram a história do Brasil dos últimos quarenta anos.
Uma frase marcante do personagem é "Não há solidão quando se tem memórias e é possível escrever sobre elas". Ao pronunciá-la, Moura diz que Antônio Prustiano conduz a plateia a uma trama que mistura memórias, suspense, investigação, sexualidade e as tênues fronteiras entre realidade e ficção. Ingresso pode ser adquirido no site Sympla.
Adriano Moura é autor teatral consagrado, além de poeta, professor de Língua Portuguesa e Literatura, escritor. “A Inocência dos Mortos” é um resumo de livro de sua autoria com o mesmo título; assim como “Relatos de Professores”, “Meu Querido Diário”, “A Matrioska” – peça premiada no Concurso Nacional de Dramaturgia da Federação de Teatro Associativo do Estado do Rio de Janeiro (Fetaerj).