Fernando MansurO DIA

Gostaria de compartilhar com você hoje analogias entre o carro e o nosso corpo. Quando estamos em um engarrafamento costumamos ficar impacientes e nervosos. A ansiedade pode nos levar a xingar outro motorista, alguém pode bater em nosso carro, podem surgir discussões, brigas, etc. Os dois veículos – o carro e o corpo – podem sair machucados dessa confusão.
Nosso corpo é o veículo que usamos para nos movimentar. Sua delicada estrutura é constituída de muitas partes e peças. Eventualmente precisamos levar o carro e o corpo para uma revisão, para os devidos ajustes e reparos. Quando nosso corpo fica nervoso, podemos agredir alguém fisicamente ou com palavras ásperas, ferindo o “veículo” da outra pessoa.
Choques acontecem com frequência nos dois casos – carros e corpos – e às vezes nem nos damos conta de como tudo começou. Mas as consequências podem ser graves. O veículo físico precisa ser controlado, bem equilibrado. Mesmo não sendo “mecânicos” é nossa responsabilidade conhecer um pouco sobre como ele funciona, ou buscar quem entenda e possa nos ajudar.
O curioso é que muitas dessas atitudes extremadas acontecem como numa explosão, como uma válvula de escape, sem endereço certo, pronta a eclodir, e assim extravasamos com o primeiro que aparece na nossa frente. Sabendo disso, ao perceber uma onda de raiva se aproximando, procure logo transmuta-la num gesto de compreensão e superação.
Mas este exercício benéfico pode começar antes. Ao longo do dia, quando você observar um pensamento que não seja virtuoso, tente imediatamente substituí-lo pela qualidade oposta. Não é fácil, mas é possível. Vamos!
Fernando Mansur