Fernando Mansur - colunistaSABRINA NICOLAZZI
Os que se interessam por espiritualidade já devem ter pesquisado sobre essas duas importantes seitas da era pré-cristã, bem pertinho da época em que Jesus nasceu.
No livro “Fragmentos de uma fé esquecida”, G.R.S. Mead traça um amplo e bem documentado panorama sobre o pano de fundo do Gnosticismo, outro importantíssimo movimento espiritual, cujas bases repousavam no tripé Egito, Grécia, Judéia, e que vicejou principalmente os três primeiros séculos d.C.
Esses ensinamentos, em sua maioria, foram considerados heréticos pela ortodoxia e retirados de circulação. Entretanto, descobertas de material desse período, que vêm ocorrendo nos últimos tempos, revelam a preciosidade desses ensinamentos.
Duas dessas descobertas foram: A Biblioteca de Nag Hammadi (Egito) em 1945, e os já famosos Manuscritos do Mar Morto, encontrados nas cavernas de Qumran. Hoje já há muitos livros comentando o conteúdo encontrado.
Terapeutas e essênios eram profundamente religiosos e voltados para o divino e levavam uma vida muito frugal, longe das perturbações do mundo. “Professavam a arte de cura superior àquela em uso comum, já que curavam almas e corpos.”
Autores de vários países vêm se dedicando a recuperar esse conhecimento sagrado, o que não tem sido fácil:
“No entanto, o esforço deve ser feito e devemos lutar para superá-lo; pois a grandeza e virtude desses homens e mulheres não deve ser motivo de silêncio para aqueles que consideram correto que nenhuma coisa boa deva ser silenciada”, escreve Mead.
“No entanto, o esforço deve ser feito e devemos lutar para superá-lo; pois a grandeza e virtude desses homens e mulheres não deve ser motivo de silêncio para aqueles que consideram correto que nenhuma coisa boa deva ser silenciada”, escreve Mead.
No Brasil, a Editora Garbha-Lux está publicando livros sobre o Gnosticismo (veja o site), o mais recente deles sendo: A GNOSIS DA LUZ do BRUCE CODEX – O Apocalipse e os Livros de Ieu editados por Carl Schmidt, de Alberto Brum e Alaya Dullius.
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