Fernando Mansur - colunistaSABRINA NICOLAZZI
Meu primo João Paulo Barbosa é historiador, fotógrafo, escritor, “aprendiz de marinheiro em veleiros” e escalador de montanhas e picos por esse mundão afora. Filósofo por natureza, já esteve dez vezes na Antártica, “a terra do silêncio branco” e sempre alerta para o perigo que corre esse santuário pela intromissão desenfreada do homem.
Se você se preocupa com a Natureza e se interessa por modos alternativos de vida, vai gostar de ouvi-lo. Existem entrevistas disponíveis no YouTube e Instagram.
Numa dessas entrevistas, João falou de um livro que muito o impressionou: “SILÊNCIO na era do ruído”, do escritor e explorador norueguês Erling Kagge, de onde retiro este trecho:
“A Antártida é o maior deserto na face da Terra, embora seja feito de água e tenha mais sol do que o sul da Califórnia. Não é um lugar propício aos que desejam se esconder. As pequenas mentiras e meias verdades que contamos na civilização parecem completamente desprovidas de sentido quando vistas de longe.”
“A Antártida é o maior deserto na face da Terra, embora seja feito de água e tenha mais sol do que o sul da Califórnia. Não é um lugar propício aos que desejam se esconder. As pequenas mentiras e meias verdades que contamos na civilização parecem completamente desprovidas de sentido quando vistas de longe.”
Meu primo também é leitor de Helena Blavatsky, que já no século XIX alertava sobre as mudanças climáticas ao falar da pluralidade de mundos habitados:
“A verdade é que, enquanto a investigação se limita à história da vida deste Globo, podemos especular sobre o assunto com algum proveito e nos perguntar quais eram os “Mundos” de que falam todas as antigas escrituras da Humanidade. Mas, e o que podemos saber da classe de seres que habitam os Globos em geral; e se os que governam planetas superiores ao nosso não exercem conscientemente sobre a Terra a mesma influência que nós estamos, quem sabe, exercendo à distância, inconscientemente, por exemplo, sobre os pequenos planetas (planetoides ou asteroides), quando retalhamos a superfície da Terra abrindo canais e assim mudando completamente os nossos climas?”
“A verdade é que, enquanto a investigação se limita à história da vida deste Globo, podemos especular sobre o assunto com algum proveito e nos perguntar quais eram os “Mundos” de que falam todas as antigas escrituras da Humanidade. Mas, e o que podemos saber da classe de seres que habitam os Globos em geral; e se os que governam planetas superiores ao nosso não exercem conscientemente sobre a Terra a mesma influência que nós estamos, quem sabe, exercendo à distância, inconscientemente, por exemplo, sobre os pequenos planetas (planetoides ou asteroides), quando retalhamos a superfície da Terra abrindo canais e assim mudando completamente os nossos climas?”
Não estamos sós, e entre silêncios e ruídos onde nos encontramos?

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.