Temos falado muito sobre pessoas com dons mediúnicos que conseguem ver e ouvir espíritos. Existem também os que ouvem espíritos e os que sentem os espíritos lhes tocando. Essas são as sensações que costumam ser mais comentadas no meio espiritualista e mediúnico, segundo nosso irmão Hugo Lapa.
Esses fenômenos, segundo ele, fazem parte da chamada mediunidade olfativa, definida como um conjunto de manifestações espirituais pouco divulgada e desconhecida, embora seja tão importante quanto outras formas de mediunidade. A mediunidade olfativa é o dom de sentir cheiros, aromas ou odores que não vêm de nenhuma fonte do mundo material, mas sim, de outros planos espirituais.
A maioria das pessoas já sentiu cheiros, odores ou aromas que surgiram sem razão, ou seja, não foram causados fisicamente em razão do ambiente. Segundo Hugo Lapa, pesquisas revelam que cerca de 97% das pessoas responderam que já sentiram algum aroma de forma inexplicável. Isso mostra o quanto a mediunidade olfativa é mais comum do que pensamos.
A mediunidade olfativa é a forma de mediunidade mais recorrente que existe, igualando-se ou até superando a vidência e a mediunidade auditiva, e a intuição, uma capacidade presente em 100% da humanidade, que se manifesta em maior ou menor grau em cada um de nós.
É importante deixar claro, segundo o Hugo Lapa, que o plano espiritual não tem cheiros, não tem odores, não tem nenhum tipo de aroma. Inclusive é bom lembrar que no plano material os cheiros nada mais são do que a forma como nosso cérebro interpreta certas emanações de partículas que se desprendem dos objetos e são conduzidas pelo ar até nossas narinas.
Então, como pode ser possível alguém captar esses odores que viriam do plano espiritual? Para compreender esse ponto é preciso saber que os espíritos emanam pela sua própria “mente espiritual” a vibração do cheiro que eles se acostumaram a sentir durante o período em que estavam encarnados. Isso se dá principalmente com os cheiros que marcaram muito sua vida na Terra, da qual ainda trazem muitas memórias, apegos e até mesmo vícios profundos.
Por exemplo: um fumante sentiu e conviveu com o cheiro de cigarro durante boa parte de sua vida. Por esse motivo, o odor do tabaco é algo que ele lembra a todo momento, não apenas por ter sentido esse cheiro durante boa parte da encarnação, mas principalmente por estar ainda apegado ao cigarro. Ele ainda se encontra preso ao desejo de fumar e continuar fumando, mesmo que já esteja em outro plano.
Na próxima semana, publicaremos uma lista dos cheiros espirituais mais comuns e seus significados, segundo o Hugo Lapa. Essa lista não é um guia infalível. É apenas uma referência para sinais das presenças espirituais que podem estar nos rodeando.
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