Telepatia é a transmissão de pensamento de um indivíduo para outro. A inspiração é um modo de uma pessoa receber ideias ou sugestões mentais desprovidas de sentimentos, uma ajuda do plano superior. A intuição é um modo do indivíduo receber ideias ou sugestões mentais carregadas de sentimentos. Tanto na inspiração como na intuição mediúnica, ocorre a transmissão do pensamento. Ambos os fenômenos acabam efetuando um processo de comunicação telepática.
É bom reafirmar, contudo: a intuição é o recebimento espontâneo de ideias, pensamentos, concepções, emanados de espíritos. E como é inconsciente (e espontâneo), não precisa de evocação, de pedido de auxílio, já que é um socorro imediato e de bom grado.
Na inspiração, a pessoa se mantém consciente. Para ocorrer o fenômeno, é preciso que haja sintonia mental entre quem vai emitir com quem vai receber telepaticamente as ideias ou sugestões mentais. A inspiração é a transmissão dos pensamentos e mensagens de uma mente para outra, um sopro do desencarnado para o encarnado.
Na telepatia processada entre os encarnados, uma vontade ativa transmite seus pensamentos para outra vontade passiva. Esta, recebe os pensamentos emitidos, constituindo um processo de transmissão mental diretamente de encarnado para encarnado. No caso da intuição mediúnica, além do médium se deixar "influenciar" por outro espírito desencarnado, ele também herda seus problemas. E como recebe mensagens difíceis, o médium pode ter dificuldade para entender as mensagens que ultrapassam seu entendimento.
No caso de pura telepatia entre os encarnados, o fenômeno é subordinado exclusivamente ao mundo físico, enquanto que, na telepatia com os espíritos desencarnados, os médiuns captam mensagens inéditas do Além. Na inspiração, o médium precisa apenas sintonizar-se mentalmente com o espírito para receber telepaticamente a mensagem e transmiti-la, sem se afastar do corpo.
E como se comportam os médiuns tomados pela inspiração, pela intuição ou pela telepatia? Conforme o tipo de mediunidade, o médium permanece com as percepções normais ou num estado de percepção extremamente sensível. Os pensamentos e as sensações diferentes que o médium sente, deve-se ao jato de força mental e força vibratória que o espírito lança sobre o sistema nervoso do encarnado, ou seja, as ideias ou sugestões mentais vem carregadas de sentimentos e sensações.
Voltando à telepatia. Quando alguém se reporta mentalmente a outrem, é como se estivesse transportando a alma, ou melhor, do espírito encarnado, que atende ao chamado e vem ao encontro de quem o evocou, algo similar a uma transmissão telegráfica entre mentes afins.
Esta expressão provém do idioma grego. “Tele” significa distância e “patheia”, sentimento. Na Parapsicologia, a telepatia é vista como um fenômeno extra-sensorial, sempre estreitamente ligada a manifestações como a premonição, a clarividência e a empatia.
A expressão telepatia foi usada pela primeira vez em 1882. A partir de então, este vocábulo passou a ser adotado no lugar da antiga expressão ‘transferência de pensamento’. Os registros sobre a existência da telepatia remontam aos tempos antigos.
Eles estão presentes nas próprias Escrituras Sagradas, que oferecem fartos exemplos de profetas que apresentariam o dom da vidência, neste caso, a visão do futuro, conhecida como precognição. Da forma como a telepatia é hoje conhecida, pode-se afirmar que ela é um fenômeno moderno, referente à comunicação entre alguém que envia uma mensagem e seu receptor, ou vários deles.
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