As doenças físicas são meras circunstâncias ocasionais, não têm nada a ver com vidas anteriores. São desajustes passageiros do metabolismo orgânico. O Edvaldo Kulshesky salienta que o que existe na disfunção orgânica são moléstias ou distúrbios provocados por algum excesso de esforço, exagero alimentar, acidente, contaminação bacteriana etc. Tudo isso prejudica algum órgão de funcionar como deveria, criando a indisposição orgânica, que pode – e deve - ser curada pela medicina material.
Já as doenças provenientes das nossas vibrações (pensamentos e sentimentos) são as doenças espirituais ou cármicas. O acúmulo em nosso perispírito de energias nocivas geram a autointoxicação fluídica, e quando estas energias descem para o organismo físico, criam o campo energético propício para a instalação das doenças que afetam todos os órgãos vitais, tais como coração, fígado, pulmões, trazendo muito sofrimento.
As energias nocivas que provocam as doenças espirituais podem ser oriundas de reencarnações anteriores, que se mantém no perispírito enfermo enquanto não forem drenadas. A cada reencarnação podemos trazer já ao nascer (ou até mesmo na vida intrauterino), os efeitos das energias nocivas presentes em nosso perispírito. E que se agrava à medida que na reencarnação atual acumulamos mais energia negativa. Enquanto persistir as energias nocivas no perispírito a cura não se completará, pontua Kulshesky.

As chagas da alma se manifestam através do envoltório humano e o corpo doente reflete o panorama interior do espírito enfermo. As curas não acontecem enquanto o processo reabilitador não chegar a seu termo, ou seja, que cesse a causa que gera a doença: a transformação moral do indivíduo.
Tem outro tipo de doença mais fácil de ter sua origem identificada. É a doença que é atraída, também conhecida como simbiótica. Imaginemos alguém colérico, vibrando sempre uma forte energia negativa. É óbvio que vai atrair outras energias também negativas.

Essa atração gera uma simbiose energética que causa a doença que afeta o organismo do espírito. Imantado energeticamente em nós, provoca a sensação de que a doença está no nosso corpo, em nós a doença, pois sentimos todos os sintomas que o espírito sente. Por isso, nesses casos, vamos ao médico e ele nada consegue identificar.
Se a mente encarnada não conseguiu disciplinar e dominar suas emoções, continuando a alimentar paixões (ódio, inveja, vingança), entrará em sintonia com os irmãos do plano espiritual, que, por sua vez, emitirão fluidos maléficos que irão impregnar nosso perispírito aqui na Terra, intoxicando-nos com essas emissões mentais, trazendo-nos doenças.

Toda doença é uma mensagem direta dirigida a você, que lhe diz que você não tem amado quem você é, nem se tratado com carinho a fim de ser quem você é. De fato, todas as vezes que nosso corpo apresenta alguma "doença", isto deve ser tomado como um sinal de que alguma coisa não está bem, diz Kulshesky. A doença não é causa, é a consequência. Toda causa de doença é proveniente das energias negativas que circulam por nosso organismo espiritual e o material.
O controle das energias é feito através dos pensamentos e dos sentimentos, portanto se possuímos energias que nos causam doenças é porque somos indisciplinados mental e emocionalmente. Assim como o corpo físico pode ingerir alimentos venenosos que intoxicam os tecidos, também o organismo perispiritual absorve elementos que lhe degradam, com reflexos sobre as células materiais. As doenças espirituais (cármicas) têm origem em cada pensamento, emoção, sensação ou sentimento negativo. O perispírito adquire imediatamente forma mais densa, sua cor fica mais escura, isso pela absorção de energias nocivas.

A medicina explica em seus tratados didáticos, que no organismo do homem existem, desde o seu nascimento físico muitos micro-organismos. Existem micro-organismos físicos e espirituais. Ambos são capazes de produzirem muitas espécies de doenças.
Graças, porém, a essa quantidade ínfima de cada tipo de vida microscópica existente, eles não causam incômodos, doenças ou afecções mórbidas, pois ficam impedidos de uma proliferação além da "cota-mínima" que o corpo humano pode suportar sem adoecer. Quando, no entanto, esses germens ultrapassam o limite de segurança biológica fixado pela Natureza, motivado pela presença de energias nocivas no corpo físico, eles se proliferam e destroem os tecidos do seu próprio "hospedeiro", resultando então as doenças.