Existem diferentes tipos de amizades, mas quais as características da genuína amizade? Os verdadeiros amigos são aqueles que nos rodeiam pelo que temos ou pelo que somos? O que poucos sabem é que, nos relacionamentos proporcionados pela amizade, há estímulos para crescer moral e espiritualmente.
A amizade verdadeira independe dos interesses mesquinhos, do dar para receber. Relendo uma análise da nossa irmã Silvia Helena Visnadi Pessenda no À Luz do Espiritismo, me chamou atenção para uma percepção que passa despercebida em relação aos nossos verdadeiros amigos. Quase não percebemos que a Recenda amizade é tão valiosa, que o som de uma voz amiga produz alegria e conforto.
Estatísticas apontam que as pessoas solitárias têm a probabilidade de desencarnar em muito menos tempo do que aquelas que têm relacionamentos afetivos. A vida social é fundamental. Deus fez os seres humanos para viverem em sociedade. Eles se completam e progridem espiritualmente. A amizade é um sentimento de grande afeição por alguém não necessariamente unido pelo parentesco.
A falta de amigos não consegue ser preenchida pelo dinheiro, poder ou sucesso. Todos necessitam de convivência com seus afins, os quais não são comprados, mas conquistados, cultivados. Os animais se agrupam pela necessidade instintiva de sobrevivência. Já na espécie humana, as amizades surgem por necessidades mais íntimas, como, por exemplo, a tentativa de superar a solidão.
Temos várias categorias de amizade. A amizade por conveniência ocorre entre os que sempre trocam pequenos favores, como vizinhos, colegas de trabalho, etc. Já os amigos por interesses pessoais são os que mantêm atividades semelhantes: esporte, estudo ou trabalho social. Os amigos históricos são os que desfrutaram um relacionamento mais intenso na infância ou na adolescência. Os anos passaram, cada um seguiu o seu caminho, mas o contato, ainda que esporádico, permaneceu.
Mais raros são os amigos de gerações diferentes, quando o mais jovem dá ânimo ao mais velho que, por sua vez, orienta o outro com sua experiência de vida. Amigos íntimos são os que se falam com frequência, pessoalmente ou pelo telefone, cultivando uma relação de profunda intimidade, revelando seus mais secretos pensamentos e sentimentos, bem como dificuldades, desejos e temores.
A verdadeira amizade não é aquela em que podemos depositar nossa absoluta confiança e que jamais nos magoarão. Errado. Isso pode nos jogar na solidão, porque nem sempre um amigo conseguirá corresponder às nossas expectativas.
O problema dos que têm dificuldade de conseguir fazer amigos pode ser o perfeccionismo, ser exigente em excesso. Carlos Torres Pastorino aconselha: não se aborreça com seu amigo, só porque ele está mal-humorado. Saiba desculpar. O espírito Cairbar Schutel pondera sobre amizade real, que, como tudo na vida, não nasce pronta. Ao contrário, necessita de cuidados e atenções.
Ser amigo é uma arte. Saber ser amigo é um dom. Mudam-se as roupagens terrenas, as experiências, as situações, as posições através das reencarnações, mas os corações sempre se reconhecem. Não tem como sair procurando amizade, pois ela acontece naturalmente. Manter amigos é uma aptidão para o crescimento espiritual.
A amizade exige saber ouvir para melhor compreender. O espírito Joanna de Angelis argumenta que a vida solitária constitui terrível carga. Quando se confia em alguém, torna-se mais fácil enfrentar dificuldades. A amizade é um refúgio emocional.
Saber que alguém nos conhece profundamente, que nos compreende traz a certeza de que não estamos sozinhos.
A amizade verdadeira independe dos interesses mesquinhos, do dar para receber. Relendo uma análise da nossa irmã Silvia Helena Visnadi Pessenda no À Luz do Espiritismo, me chamou atenção para uma percepção que passa despercebida em relação aos nossos verdadeiros amigos. Quase não percebemos que a Recenda amizade é tão valiosa, que o som de uma voz amiga produz alegria e conforto.
Estatísticas apontam que as pessoas solitárias têm a probabilidade de desencarnar em muito menos tempo do que aquelas que têm relacionamentos afetivos. A vida social é fundamental. Deus fez os seres humanos para viverem em sociedade. Eles se completam e progridem espiritualmente. A amizade é um sentimento de grande afeição por alguém não necessariamente unido pelo parentesco.
A falta de amigos não consegue ser preenchida pelo dinheiro, poder ou sucesso. Todos necessitam de convivência com seus afins, os quais não são comprados, mas conquistados, cultivados. Os animais se agrupam pela necessidade instintiva de sobrevivência. Já na espécie humana, as amizades surgem por necessidades mais íntimas, como, por exemplo, a tentativa de superar a solidão.
Temos várias categorias de amizade. A amizade por conveniência ocorre entre os que sempre trocam pequenos favores, como vizinhos, colegas de trabalho, etc. Já os amigos por interesses pessoais são os que mantêm atividades semelhantes: esporte, estudo ou trabalho social. Os amigos históricos são os que desfrutaram um relacionamento mais intenso na infância ou na adolescência. Os anos passaram, cada um seguiu o seu caminho, mas o contato, ainda que esporádico, permaneceu.
Mais raros são os amigos de gerações diferentes, quando o mais jovem dá ânimo ao mais velho que, por sua vez, orienta o outro com sua experiência de vida. Amigos íntimos são os que se falam com frequência, pessoalmente ou pelo telefone, cultivando uma relação de profunda intimidade, revelando seus mais secretos pensamentos e sentimentos, bem como dificuldades, desejos e temores.
A verdadeira amizade não é aquela em que podemos depositar nossa absoluta confiança e que jamais nos magoarão. Errado. Isso pode nos jogar na solidão, porque nem sempre um amigo conseguirá corresponder às nossas expectativas.
O problema dos que têm dificuldade de conseguir fazer amigos pode ser o perfeccionismo, ser exigente em excesso. Carlos Torres Pastorino aconselha: não se aborreça com seu amigo, só porque ele está mal-humorado. Saiba desculpar. O espírito Cairbar Schutel pondera sobre amizade real, que, como tudo na vida, não nasce pronta. Ao contrário, necessita de cuidados e atenções.
Ser amigo é uma arte. Saber ser amigo é um dom. Mudam-se as roupagens terrenas, as experiências, as situações, as posições através das reencarnações, mas os corações sempre se reconhecem. Não tem como sair procurando amizade, pois ela acontece naturalmente. Manter amigos é uma aptidão para o crescimento espiritual.
A amizade exige saber ouvir para melhor compreender. O espírito Joanna de Angelis argumenta que a vida solitária constitui terrível carga. Quando se confia em alguém, torna-se mais fácil enfrentar dificuldades. A amizade é um refúgio emocional.
Saber que alguém nos conhece profundamente, que nos compreende traz a certeza de que não estamos sozinhos.
Átila Nunes
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