Assassinos, autores de atrocidades inimagináveis que ceifam a vida de multidões, não escapam das severas consequências de seus atos. Sua trajetória, tanto no plano espiritual quanto em futuras reencarnações, é marcada por profunda dor e sofrimento, servindo como expiação e aprendizado.
Na Lei de Causa e Efeito a justiça é inevitável. Esta Lei, conhecida como Lei do Karma, rege a existência. Cada ação gera uma reação equivalente e proporcional, o que significa que todo ato, positivo ou negativo, terá repercussões na vida do indivíduo.
No caso de assassinos cuja prática foi a de atos intencionais destinados à destruição, total ou parcial de um grupo nacional, étnico, racial ou religioso, chamados de genocidas, a magnitude de seus crimes exige uma reparação à altura, em etapas.
No plano espiritual, após o desencarne, os genocidas são confrontados com as atrocidades que cometeram. A dor e o sofrimento vivenciados pelas vítimas se refletem intensamente em seus próprios espíritos.
Após um período variável de sofrimento no plano espiritual, os genocidas retornam à Terra em novas reencarnações sem privilégios ou facilidades, mas sim por provações e desafios que visam promover a reparação pelos crimes cometidos.
É comum que os genocidas reencarnem com doenças graves, deficiências físicas ou mentais, ou ainda vivenciem situações de extrema pobreza e marginalização. Também podem reencarnar em situações de submissão ou opressão, vivenciando a dor e a humilhação que impuseram a outros. A reencarnação em um lar disfuncional, com pais abusivos ou negligentes, também pode ser um destino para os genocidas.
Apesar da rigidez da Lei de Causa e Efeito, a Doutrina Espírita também oferece esperança de redenção para os genocidas. Através do arrependimento sincero, do trabalho de reforma íntima e da busca incessante pela evolução espiritual, é possível alcançar o perdão e a paz interior.
Defendemos a redenção dos genocidas. Os crimes hediondos cometidos por Hitler, Stalin e outros genocidas geraram consequências cármicas severas. No plano espiritual, eles enfrentam as dores e sofrimentos que causaram às suas vítimas, experienciando as mesmas atrocidades que infligiram. Serão julgados por suas ações e responderão pelos crimes que cometeram. Essa justiça não se trata de punição eterna, mas sim da restauração do equilíbrio entre o bem e o mal, possibilitando a redenção dos espíritos que erraram.
Não acreditamos em inferno. O espiritismo não acredita em um inferno eterno. O sofrimento dos espíritos genocidas é temporário e serve como um processo de aprendizado e reabilitação. Todos os espíritos, incluindo Hitler, Stalin e outros genocidas, tiveram a oportunidade de escolher entre o bem e o mal.
As atrocidades que cometeram foram resultado de suas próprias escolhas. Ninguém está condenado à eterna dor e sofrimento. Por isso, Deus, na sua infinita bondade, jamais criaria o Inferno, um lugar destinado a punir por toda a eternidade aqueles que fizeram más escolhas.