Nossa visão sobre as guerras é complexa, já que buscamos as causas espirituais quanto às consequências para os indivíduos e a humanidade.
Uma das causas espirituais é a imperfeição moral. O Espiritismo vê as guerras como resultado das imperfeições morais da humanidade, como o egoísmo, o orgulho, a ambição e o ódio. Essas paixões negativas geram conflitos e violência em larga escala.
A outra causa espiritual está intimamente ligada à Lei de Causa e Efeito. As guerras também são vistas como consequência dessa Lei, ou seja, colhemos o que plantamos. As ações negativas do passado, tanto individuais quanto coletivas, podem gerar sofrimento e conflitos no presente.
Não se pode descartar como causa espiritual as provas e expiações. A Terra é considerada um planeta de provas e expiações, onde os espíritos imperfeitos encarnam para aprender e evoluir. As guerras fazem parte desse processo, proporcionando oportunidades de aprendizado e resgate de débitos passados.
Guerras têm consequências e aprendizados. Guerras causam imenso sofrimento e dor, tanto para os que participam diretamente dos conflitos quanto para as vítimas inocentes. Essa dor pode gerar aprendizado e transformação, levando os indivíduos a refletir sobre suas ações e buscar a paz.
O Espiritismo acredita que a humanidade precisa evoluir moralmente para superar a violência e construir um mundo mais justo e fraterno. As guerras servem como um lembrete da necessidade dessa evolução.
Cada indivíduo é responsável por suas ações e pensamentos. Ao cultivar o amor, a compaixão e o perdão, podemos contribuir para a construção de um mundo mais pacífico.
Compreendemos que, apesar de todo o sofrimento causado pelas guerras, existem espíritos que reencarnam com a missão de auxiliar os necessitados e amparar os que sofrem, esses espíritos trabalham em prol da paz e do auxílio ao próximo.
É importante ressaltar que o Espiritismo não justifica a violência, mas busca compreendê-la dentro de um contexto mais amplo, oferecendo uma perspectiva de esperança e transformação.