opina28agoARTE O DIA
Antes, fez carreira como procurador da Fazenda Nacional, professor na Fundação Getulio Vargas, tendo exercido a primeira função pública ainda jovem, aos 20 anos, como secretário particular do primeiro-ministro Tancredo Neves. Até se eleger em 86 deputado federal pelo Rio, mandato renovado em 90, 94, 98 e 2002. Em 2006, foi eleito senador e, em 2014, vice-governador. Exerceu o mandato em função de doença
do governador Pezão, com as marcas da competência e da correção.
Uma vocação para a política, com preparo, ideais e grande atenção para com eleitores, municípios em que era votado e com os companheiros. Dele nunca se ouviu queixas quanto ao bom trato, às atenções e à lealdade. A ingratidão não passou por ele, senão, talvez, como vítima.
Na vida partidária, soube ser líder, presidindo o PP no estado e a nível nacional. Seu preparo e qualidades de homem público o fizeram ministro por mais de uma oportunidade. E sempre com sucesso. Nítido na defesa do liberalismo, da ordem e da verdade histórica.
Nos últimos anos se constituiu em respeitado conselheiro de políticos e governantes com elevado espírito público. Exemplo de civismo e patriotismo até o fim.
Compatível com a vida pública, foi dedicado chefe de família e amigo. Mais do que nunca merece a frase que marca a partida das grandes personalidades: vai fazer falta!
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