Juiz Marcelo Bretas Fernando FrazÃo / Agência Brasil
Desde 2003, 8.858 servidores sofreram “sanções expulsivas” – a maioria nos governos do PT. Mas o maior número da série (643) foi registrado no 1º ano de Bolsonaro.
Nos últimos 18 anos, o Ministério da Economia lidera o ranking, com 3.330 servidores mandados para o olho da rua.
Mesmo com a derrocada da Lava Jato e com iminente saída de Sérgio Cabral da cadeia, o juiz federal Marcelo Bretas (FOTO) terá escolta 24h da PM na porta de casa. E na rua.
Bolsonaro turbinou o orçamento das Forças Armadas desde que assumiu, segundo dados do Ministério da Defesa. No governo de Dilma Rousseff, em 2015, o orçamento foi de R$ 81 bilhões; saltou para R$ 102 bi, em 2018 – ainda na Era PT – e, neste ano, a dotação é de mais de R$ 110 bi. Muito disso para o Exército e pagamento de pessoal.
O Exército, aliás, continua prioridade para Bolsonaro, de onde é egresso. O incremento foi promessa de campanha. A despeito das conversas com partidos do Centrão, o presidente estuda nome de militar para vice na chapa, para manter o elo com o QG.
Mão na Bíblia
A forte bancada evangélica mandou recado ao presidente da Câmara, Arthur Lira. Se o PL que legaliza jogos de azar (bingo, bicho, cassino etc) for aprovado, não apoiarão a sua reeleição ao comando da Casa. O presidente pediu cautela e fez um afago à turma da Bíblia. Incluiu na pauta para 2022 um PL que isenta igrejas de IPTU.
O deputado Filipe Barros (PSL-PR) quer da PGR acesso ao acordo de Joesley Batista – que agora pede desconto de 90% dos R$ 10 bilhões que prometeu pagar em leniência. Em Goiás, há 6 anos, ele teve R$ 1 bilhão de ICMS perdoado por Marconi Perillo.
Vendida para empresário paulista por mais de R$ 100 milhões, a Fazenda Jacumã, em praia de Trancoso, guarda uma adega invejável à beira da piscina. Era muito usada por Fernando Cavendish (Delta), mais habitué do paraíso do que o antigo dono.
O GSI e o Centro de Prevenção, Tratamento e Resposta a Incidentes Cibernéticos do Palácio soltaram oito alertas este ano sobre tentativas de ataques. Número recorde. Foram seis nos últimos dois anos, três em cada.
O ministro Marcelo Queiroga, da Saúde, programara para o fim de novembro a revogação do decreto que obriga o uso de máscara em locais fechados. A variante Ômicron forçou o freio. O presidente Bolsonaro – que não a usa – faz pressão. Vestido mais de médico, Queiroga faz de surdo. Tem em mãos reports sobre riscos da liberação.
ESPLANADEIRA
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